As
comemorações do dia de Portugal ficaram indelevelmente marcadas
pela indisposição do Presidente da República. Os discursos não
ficarão na memória, apenas o desmaio, indisposição ou reacção
vagal.
Subsequentemente,
a liberdade de imprensa foi condicionada com seguranças a ordenarem
a fotógrafos que apagassem as fotografias que retratavam o momento,
afastando os jornalistas de um local de visibilidade. O mal-estar não
era exclusivo do Presidente.
Do
outro lado, manifestantes procuravam fazer ouvir as suas vozes.
Alguns jornalistas encetaram tentativas de relacionar os protestos
com a indisposição do Presidente, referindo incessantemente que os
manifestantes mantiveram-se activos mesmo depois da indisposição do
Presidente, aparentemente indiferentes à já referida indisposição.
De seguida pede-se respeito pelos militares e por Portugal.
Manifestantes são identificados e militares com cães deslocam-se
para junto dos manifestantes. O mal-estar não era exclusivo do
Presidente.
As
imagens do Dia de Portugal são o retrato de um país doente, cujos
principais protagonistas são os principais responsáveis por uma
democracia enfraquecida e por um país sem futuro.
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