As
atenções têm estado viradas para o desnorte do PS, com quezílias
internas e com trapalhadas risíveis como a votação favorável à
moção de censura do PCP – com críticas ao próprio PS.
Assim,
a governação de Passos Coelho e Paulo Portas vai passando
despercebida, ou seja, continuamos a sentir o peso quer da
incompetência quer da amálgama de ideologias nefastas, mas pouco ou
nada é verbalizado, analisado e criticado.
De
resto, Passos Coelho, o inefável primeiro-ministro de Portugal,
insiste em chantagear o Tribunal Constitucional (TC) em vésperas de
decisões, desta feita sobre 4 normas. Passos Coelho relembra que:
“quem tem decisões importantes a tomar não pode comprometer a
recuperação do país” - sim, Passos Coelho fala do mesmo país
afundado em pobreza e numa dívida que já ultrapassou os 130 por
cento do PIB.
Esta
não é a primeira vez, nem tão-pouco será a última vez que o
primeiro-ministro pressiona o TC. Uma tristeza que aparentemente se
banalizou; uma governação que passa também pela chantagem.
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