Ontem escrevi que este é o país dos paradoxos e da
inconsequência. O caso BPN é paradigmático dessa caracterização do país.
Senão vejamos: o caso BPN apenas teve consequências para os cidadãos
portugueses que foram chamados a tapar um buraco de dimensões
incomensuráveis. Os responsáveis, os verdadeiros responsáveis, continuam
a viver à margem de qualquer punição. Por outro lado, o caso BPN
brinda-nos com paradoxos, um dos mais evidentes foi o trazido por Durão
Barroso quando tentou imputar grande parte da responsabilidade ao
ex-Presidente do Banco de Portugal, Vítor Constâncio. Não deixa de ser
curioso Barroso vir agora referir os alegados avisos feitos a Vítor
Constâncio. Só agora é que Durão Barroso - o alegadamente não candidato
presidencial - acusa Vítor Constâncio.
Paradoxalmente, Durão Barroso esquece os verdadeiros responsáveis, os amigos de Cavaco Silva.
Durão Barroso adopta a estratégia mais escabrosa em política: a política insidiosa. Faz acusações, esquece as suas próprias responsabilidades e, mais grave, ignora os verdadeiros responsáveis por um rombo sem precedentes nas contas públicas. Pelo meio, finge não ser candidato às próximas presidenciais quando na verdade só não o será por não ter a mais remota hipótese de vencer quaisquer eleições em Portugal.
Paradoxalmente, Durão Barroso esquece os verdadeiros responsáveis, os amigos de Cavaco Silva.
Durão Barroso adopta a estratégia mais escabrosa em política: a política insidiosa. Faz acusações, esquece as suas próprias responsabilidades e, mais grave, ignora os verdadeiros responsáveis por um rombo sem precedentes nas contas públicas. Pelo meio, finge não ser candidato às próximas presidenciais quando na verdade só não o será por não ter a mais remota hipótese de vencer quaisquer eleições em Portugal.
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