O programa de "assistência" externa aproxima-se do seu
fim (?). A ministra das Finanças informa que ainda não há certezas
quanto à forma como Portugal sairá do programa - se sairá de forma
"limpa" ou se necessitará de um programa cautelar.
Seja de que forma for, restam duas certezas: Portugal manter-se-á preso à armadilha da dívida e da subsequente austeridade e o programa consistiu num bom negócio para alguns.
O negócio foi particularmente profícuo para as partes que compõem a troika, os juros são consideráveis e a banca de alguns países europeus livrou-se do ónus; o negócio foi profícuo para quem comprou as empresas do Estado vendidas à pressa e a bom preço; o negócio tem sido bom para aqueles que se aproveitam das lacunas - cada vez mais significativas - deixadas pelo enfraquecimento do Estado Social.
A troika vai sair do país, Paulo Portas não se cansa de fazer essa referência. Mas a verdade é que a troika, sob outra forma e com ou sem programa cautelar, andará mais uns bons anos ou até umas boas décadas por aqui, isto para gáudio de políticos como Passos Coelho e para todos aqueles que fizeram do programa de "assistência" uma boa oportunidade de negócio - daquelas oportunidades que só aparecem uma vez na vida.
Seja de que forma for, restam duas certezas: Portugal manter-se-á preso à armadilha da dívida e da subsequente austeridade e o programa consistiu num bom negócio para alguns.
O negócio foi particularmente profícuo para as partes que compõem a troika, os juros são consideráveis e a banca de alguns países europeus livrou-se do ónus; o negócio foi profícuo para quem comprou as empresas do Estado vendidas à pressa e a bom preço; o negócio tem sido bom para aqueles que se aproveitam das lacunas - cada vez mais significativas - deixadas pelo enfraquecimento do Estado Social.
A troika vai sair do país, Paulo Portas não se cansa de fazer essa referência. Mas a verdade é que a troika, sob outra forma e com ou sem programa cautelar, andará mais uns bons anos ou até umas boas décadas por aqui, isto para gáudio de políticos como Passos Coelho e para todos aqueles que fizeram do programa de "assistência" uma boa oportunidade de negócio - daquelas oportunidades que só aparecem uma vez na vida.
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