O salário mínimo em Portugal é insofismavelmente baixo.
Não há quem discorde. Agora também o primeiro-ministro, responsável pelo
empobrecimento generalizado, diz-se disposto a discutir um possível
aumento da miséria auferida por tantos trabalhadores portugueses. O que
mudou? A proximidade de eleições.
Com efeito, não deixa de ser paradoxal, verificar que o mesmo primeiro-ministro que fez do empobrecimento uma política basilar do seu mandato, chame agora a atenção para os cidadãos que passam maiores dificuldades. Assim, como não deixa de ser paradoxal que o mesmo primeiro-ministro que não se cansou de afirmar que vivemos acima das nossas possibilidades venha agora sortear automóveis de luxo, estimulando também o consumo interno. Este é, de facto, o país dos paradoxos e da inconsequência.
O nível reduzido do salário mínimo contribui para uma forma de empobrecimento muito generalizada em Portugal: o empobrecimento dos que trabalham. Todavia, esta forma de empobrecimento daqueles que trabalham afecta, sobretudo nos últimos anos, também quem aufere mais do que o salário mínimo, devido ao desemprego no seio das famílias e a cortes substanciais no rendimento.
Assiste-se assim a uma mudança, tímida, muito tímida, das políticas que marcam estes três anos. O que mudou? Eleições. Nada mais.
Com efeito, não deixa de ser paradoxal, verificar que o mesmo primeiro-ministro que fez do empobrecimento uma política basilar do seu mandato, chame agora a atenção para os cidadãos que passam maiores dificuldades. Assim, como não deixa de ser paradoxal que o mesmo primeiro-ministro que não se cansou de afirmar que vivemos acima das nossas possibilidades venha agora sortear automóveis de luxo, estimulando também o consumo interno. Este é, de facto, o país dos paradoxos e da inconsequência.
O nível reduzido do salário mínimo contribui para uma forma de empobrecimento muito generalizada em Portugal: o empobrecimento dos que trabalham. Todavia, esta forma de empobrecimento daqueles que trabalham afecta, sobretudo nos últimos anos, também quem aufere mais do que o salário mínimo, devido ao desemprego no seio das famílias e a cortes substanciais no rendimento.
Assiste-se assim a uma mudança, tímida, muito tímida, das políticas que marcam estes três anos. O que mudou? Eleições. Nada mais.
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