Não é habitual assistir-se a exercícios de optimismo vindos de Pedro Passos Coelho. Porém, Passos Coelho mostra-se desde logo confiante numa reeleição, e tanto mais é assim que promete "desonerar" salários e pensões em 2016. Desde modo, o ainda primeiro-ministro acredita ou quer que acreditemos que será ele o primeiro-ministro em 2016. Recorde-se que 2015 é ano de eleições legislativas.
Pedro Passos Coelho - um homem educado que não pretende inflingir "maçadorias" nos Portugueses - é afinal um optimista.
Não se retira nada mais da entrevista de ontem do primeiro-ministro para além do optimismo já referido. O discurso é o mesmo, o tom da conversa não destoa de outras entrevistas - um tom amigavel que faz inveja a José Sócrates - e ideias nem vê-las.
O caminho é para continuar e até ao desfecho eleitoral tornar-se-á ligeiramente menos sinuoso. Depois desse período eleitoral, retomar-se-á o caminho até agora escolhido, sem entraves eleitoralistas, o que será bem mais grave do que uma simples "maçadoria".
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