Ontem foi dia de manifestação das forças policiais,
manifestação que redundou em horas de tensão. Pelo meio, os sindicatos
das forças polciais conseguiram uma breve reunião com a inefável
Presidente da Assembleia da República.
A manifestação das polícias mais não foi do que uma demonstração de força com o intuito legítimo de reivindicar melhores salários e melhores condições de trabalho. Sobre as pretensões das forças policiais parece-me não haver discussão. São pretensões legítimas e é também com legitimidade que os sindicatos utilizam os instrumentos ao seu dispôr no sentido de ver essas pretensões atendidas. Quanto há forma, já haverá, reconhece-se, margem para uma discussão.
De qualquer modo, não deixa de ser inquietante assistir a cenas como as que as televisões passaram ontem. A manifestação em si não provoca inquietação, mas antes as razões que levaram dezenas de milhar de polícias a protestarem com tanta veemência. O sofrimento que perpassa aquelas vidas é, à semelhança de tantos outros cidadãos que atravessam dificuldades, simplesmente ignorado pelo Governo. O que choca é essa indiferença, seja em relação a esta classe profissional, seja em relação a outros trabalhadores, desempregados, reformados e pensionistas.
A indiferença de quem escolheu o empobrecimento como matriz política não deixa de ser perturbadora. Nunca deixará.
A manifestação das polícias mais não foi do que uma demonstração de força com o intuito legítimo de reivindicar melhores salários e melhores condições de trabalho. Sobre as pretensões das forças policiais parece-me não haver discussão. São pretensões legítimas e é também com legitimidade que os sindicatos utilizam os instrumentos ao seu dispôr no sentido de ver essas pretensões atendidas. Quanto há forma, já haverá, reconhece-se, margem para uma discussão.
De qualquer modo, não deixa de ser inquietante assistir a cenas como as que as televisões passaram ontem. A manifestação em si não provoca inquietação, mas antes as razões que levaram dezenas de milhar de polícias a protestarem com tanta veemência. O sofrimento que perpassa aquelas vidas é, à semelhança de tantos outros cidadãos que atravessam dificuldades, simplesmente ignorado pelo Governo. O que choca é essa indiferença, seja em relação a esta classe profissional, seja em relação a outros trabalhadores, desempregados, reformados e pensionistas.
A indiferença de quem escolheu o empobrecimento como matriz política não deixa de ser perturbadora. Nunca deixará.
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