Todos temos dias maus, o Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas não é excepção e ontem foi um desses dias maus.
Desde logo, o referendo sobre a co-adopção foi chumbado pelo Tribunal Constitucional. A notícia em si não pode constituir surpresa, por muito que a exiguidade mental seja profusa no Executivo, era por demais evidente que o Constituicional não passaria aquelas duas perguntas. O referendo continuará a ser uma manobra de diversão. Porém, o chumbo do TC só pode ser lido como uma derrota, mais uma, do Governo.
Como se isso não bastasse, o relatório do FMI deita por terra o "milagre económico" da economia portuguesa. Sublinha-se a necessidade de encontrar mais 3 mil milhões de euros - cortes permanentes - para cumprir as próximas metas. O fim do programa de ajustamento não é sinónimo do fim da austeridade. Ela está aí para continuar.
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