Depois da queda do Presidente Ucraniano e de alguns
dias de aparente acalmia, a região da Crimeia (república autónoma da
Ucrânia, de forte influência russa) responde de forma taxativa aos
acontecimentos que marcaram a Ucrânia nos últimos meses, com particular
ênfase nas últimas semanas.
Assim, o Parlamento e o governo da Crimeia foram ocupados por homens armados.
No princípio da semana, o Presidente Russo, Vladimir Putin, colocou tropas na fronteira ucraniana.
Já aqui se tinha escrito que Vladimir Putin não se limitaria a assistir aos acontecimentos na Ucrânia de forma impávida, como se de um mero espectador se tratasse.
O resultado quer da tentativa dos Estados Unidos e da UE (com a Alemanha à cabeça) de alastrar a sua influência àquela região, com todos os proveitos económicos e financeiros associados, quer a tentativa da Rússia de manter aquela região sob a sua influência redundará na divisão inexorável do país. Recorde-se que a zona ocidental da Ucrânia quer uma maior proximidade à Europa, enquanto a zona oriental prefere manter relações de grande proximidade com a Rússia.
Não me espanta a posição da Rússia, um país mais próximo do despotismo do que de qualquer outra coisa; um país com fortes tendências hegemónicas. Nem tão-pouco me espanta que os Estados Unidos (mesmo com Obama) procure alargar a sua influência ao leste da Europa, mesmo que isso nos recorde dos tempos da guerra fria; espanta-me ainda assim a conduta europeia, encabeçada pela a Alemanha. Uma Europa que ao apoiar de forma tão clara a oposição se "esqueceu" da história daquele país, das divisões geográficas, culturais e linguísticas que são profusas na Ucrânia; uma Europa que ignora os seus próprios sinais de decadência enquanto anda a reboque de um só país; uma Europa que de unida já não tem nada; uma Europa que em nome do dinheiro (a "ajuda" que ofereceu à Ucrânia, juntamente com o FMI, não deixa de ser curiosa, com a aplicação das mesmas receitas que deixam os países depauperados enquanto uma minoria se regojiza com os lucros) mostra que tudo pode ser aceitável, incluindo divisões e hipotéticas guerras civis - o mais do que provável futuro na Ucrânia.
Assim, o Parlamento e o governo da Crimeia foram ocupados por homens armados.
No princípio da semana, o Presidente Russo, Vladimir Putin, colocou tropas na fronteira ucraniana.
Já aqui se tinha escrito que Vladimir Putin não se limitaria a assistir aos acontecimentos na Ucrânia de forma impávida, como se de um mero espectador se tratasse.
O resultado quer da tentativa dos Estados Unidos e da UE (com a Alemanha à cabeça) de alastrar a sua influência àquela região, com todos os proveitos económicos e financeiros associados, quer a tentativa da Rússia de manter aquela região sob a sua influência redundará na divisão inexorável do país. Recorde-se que a zona ocidental da Ucrânia quer uma maior proximidade à Europa, enquanto a zona oriental prefere manter relações de grande proximidade com a Rússia.
Não me espanta a posição da Rússia, um país mais próximo do despotismo do que de qualquer outra coisa; um país com fortes tendências hegemónicas. Nem tão-pouco me espanta que os Estados Unidos (mesmo com Obama) procure alargar a sua influência ao leste da Europa, mesmo que isso nos recorde dos tempos da guerra fria; espanta-me ainda assim a conduta europeia, encabeçada pela a Alemanha. Uma Europa que ao apoiar de forma tão clara a oposição se "esqueceu" da história daquele país, das divisões geográficas, culturais e linguísticas que são profusas na Ucrânia; uma Europa que ignora os seus próprios sinais de decadência enquanto anda a reboque de um só país; uma Europa que de unida já não tem nada; uma Europa que em nome do dinheiro (a "ajuda" que ofereceu à Ucrânia, juntamente com o FMI, não deixa de ser curiosa, com a aplicação das mesmas receitas que deixam os países depauperados enquanto uma minoria se regojiza com os lucros) mostra que tudo pode ser aceitável, incluindo divisões e hipotéticas guerras civis - o mais do que provável futuro na Ucrânia.
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