Não sendo propriamente inesperada, a notícia que dá
conta da recandidatura de Passos Coelho vem relembrar que o Inferno pode
não ter fim.
Não é fácil escrever as seguintes palavras: Pedro Passos Coelho recandidata-se à liderança do PSD e a primeiro-ministro.
Haverá seguramente um conjunto de razões que explicam essa decisão de Passos Coelho e talvez a que se destaque se prenda com o facto do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo primeiro-ministro não estar concluído. Já aqui se disse que ainda há um caminho a percorrer em matéria de desvalorização salarial, transição de serviços do Estado para o sector privado, desinvestimento no Estado Social e consequente enfraquecimento e, claro está, a existência de sectores que poderão ser vendidos, criando novas oportunidades para a casta nacional e internacional.
Quanto ao sucesso desta recandidatura, ainda será cedo para arriscar palpites.
De qualquer modo, o primeiro-ministro aposta nesta recandidatura ou porque é incapaz de ver a realidade, ou porque conta com uma amnésia colectiva dos cidadãos, ou ainda porque considera que a propaganda em torno dos pretensos sucessos do seu Governo (crescimento económico, descida da taxa de desemprego, saída da troika e regresso aos mercados) lhe vai granjear nova vitória.
Seja como for, o Inferno ameaça uma segunda parte.
Não é fácil escrever as seguintes palavras: Pedro Passos Coelho recandidata-se à liderança do PSD e a primeiro-ministro.
Haverá seguramente um conjunto de razões que explicam essa decisão de Passos Coelho e talvez a que se destaque se prenda com o facto do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo primeiro-ministro não estar concluído. Já aqui se disse que ainda há um caminho a percorrer em matéria de desvalorização salarial, transição de serviços do Estado para o sector privado, desinvestimento no Estado Social e consequente enfraquecimento e, claro está, a existência de sectores que poderão ser vendidos, criando novas oportunidades para a casta nacional e internacional.
Quanto ao sucesso desta recandidatura, ainda será cedo para arriscar palpites.
De qualquer modo, o primeiro-ministro aposta nesta recandidatura ou porque é incapaz de ver a realidade, ou porque conta com uma amnésia colectiva dos cidadãos, ou ainda porque considera que a propaganda em torno dos pretensos sucessos do seu Governo (crescimento económico, descida da taxa de desemprego, saída da troika e regresso aos mercados) lhe vai granjear nova vitória.
Seja como for, o Inferno ameaça uma segunda parte.
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