Nunca demos à cultura, à educação e à ciência a importância devida.
Depois de séculos de atraso, o país conheceu acentuadas melhorias,
sobretudo nas últimas três décadas. A massificação do ensino que tirou o
país da idade das trevas do conhecimento ou da falta dele, uma aposta
no ensino superior e algumas ténues tentativas de se fazer da ciência e
da investigação um dos motores do desenvolvimento do país, foram
determinantes.
Seguramente que ainda há muito para fazer.
Todavia, fruto de um obscurantismo gritante de quem não outro projecto
de futuro para o país que nâo passe pelo empobrecimento, comecamos hoje,
em pleno século XXI, a assistir a um verdadeiro retrocesso.
O
actual Governo aposta no desinvestimento na área da educação, mas
também na ciência e investigação. Resta saber qual o potencial de
desenvolvimento de um país que aposta nesse género de desenvolvimento. É
evidente que será mínimo.
De qualquer modo, este
desinvestimento a que se somam outros terão um custo elevadíssimo para
um país que mais não conhece do que empobrecimento, sob todos os pontos
de vista. Portugal encolhe a olhos vistos.
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