Hoje é dia da entrega do Orçamento de Estado para 2014. Embora
ainda não seja inteiramente conhecido, é possível perceber que a
austeridade sai mais uma vez reforçada: cortes nos salários, cortes nas
pensões, cortes nas áreas sociais, cortes no Estado Social. Ou dito por
outras palavras: trata-se da repetição da mesma receita, a tal que falha
reiteradamente.
Há, apesar de tudo, diferenças em relação
aos anteriores orçamentos apresentados pelo Executivo de Passos Coelho:
ainda mais austeridade e o homem na linha da frente deixou de ser Vítor
Gaspar, o Crente, passando o testemunha à também inefável Maria Luís
Albuquerque.
O resultado é conhecido: mais desemprego,
mais pobreza. Tudo em nome de uma dívida longe de ser conhecida pelos
cidadãos e por um compromisso sempre negociado nas costas desses mesmos
cidadãos. Lá para meados do próximo ano regressaremos aos mercados, um
regresso tão provável como aquele que apontava para uma data passada há
umas semanas atrás.
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