A ideia de que não há alternativas às políticas do
Governo é essencial para a viabilidade dessas mesmas políticas. A
comunicação social até pode abordar o tema da contestação, mas até nesse
particular impera a tese de que não há alternativas. Ou seja, há
contestação sem alternativas que é o mesmo do que viabilizar as
políticas do Governo.
Veja-se o vasto rol de comentadores, arautos do sistema, que por
vezes até tecem críticas ao Governo, críticas que acabam invariavelmente
por esbarrar na tese que postula a inexistência de alternativas.
De resto, existem várias formas de se conseguir implementar uma cartilha radical: uma prende-se precisamente com a tese da inevitabilidade e a do carácter inexorável das alternativas; outra prende-se com o enfraquecimento dos pilares da democracia, no caso, o Tribunal Constitucional; outro ainda, está relacionada com a instrumentalização do medo - medo de falir, medo de não haver dinheiro para pagar salários e pensões, medo de sair do euro... Ora, estes constrangimentos toldam o pensamento e inviabilizam a acção. Entre a morte lenta e uma hipotética morte súbita, nós estamos claramente a escolher a morte lenta.
De resto, existem várias formas de se conseguir implementar uma cartilha radical: uma prende-se precisamente com a tese da inevitabilidade e a do carácter inexorável das alternativas; outra prende-se com o enfraquecimento dos pilares da democracia, no caso, o Tribunal Constitucional; outro ainda, está relacionada com a instrumentalização do medo - medo de falir, medo de não haver dinheiro para pagar salários e pensões, medo de sair do euro... Ora, estes constrangimentos toldam o pensamento e inviabilizam a acção. Entre a morte lenta e uma hipotética morte súbita, nós estamos claramente a escolher a morte lenta.
Comentários