Passos Coelho está determinado em esticar a
corda e pouco preocupado com a possibilidade de a mesma se partir. Com
efeito, não há sinais muito fortes que indiquem precisamente a quebra da
corda. Porém, também pode acontecer o seguinte: ela simplesmente
partir-se sem que anteriormente tenha dado esses sinais.
Agora são os salários dos funcionários públicos. A comunicação social, o veículo das más notícias, anunciou cortes de dez por cento. Não vale a pena explanar sobre as consequências desses mesmos cortes, não só para cada família como para a própria economia.
Por outro lado, sejamos realistas: as coisas não têm corrido bem para o Governo, por muito que se tente propalar o contrário. Os indicadores económicos não são os melhores, as metas estão por cumprir, a dívida é um gigante impagável e a crescer.
Ainda, importa encontrar dinheiro para cobrir a descida do IRC, os malabarismos que têm sido feitos com fundos da Segurança Social, as negociatas com a banca, mantendo os privilégios dos donos do país. Para tal é necessário dinheiro, a fonte, essa, já se sabe qual é.
Pelo caminho, a desvalorização social associada às altas taxas de desemprego continuam a fazer as delícias de alguns, os mesmos que criticam o Tribunal Constitucional; o Estado Social sai enfraquecido, um enfraquecimento vantajoso para os donos do país, a casta, o bloco central de interesses, a corja de oportunistas, o que lhe quiserem chamar,
Finalmente, procede-se às privatizações - elemento muito apreciado pela Troika que também aprecia criticar o Tribunal Constitucional.
Estica-se a corda. O Orçamento de Estado corresponderá a mais um esticão sem precedentes. A corda acabará por partir. Mesmo que Passos Coelho não dê por isso. E quando esta se partir, o primeiro a saltar fora do barco será o vice, Paulo Portas.
Agora são os salários dos funcionários públicos. A comunicação social, o veículo das más notícias, anunciou cortes de dez por cento. Não vale a pena explanar sobre as consequências desses mesmos cortes, não só para cada família como para a própria economia.
Por outro lado, sejamos realistas: as coisas não têm corrido bem para o Governo, por muito que se tente propalar o contrário. Os indicadores económicos não são os melhores, as metas estão por cumprir, a dívida é um gigante impagável e a crescer.
Ainda, importa encontrar dinheiro para cobrir a descida do IRC, os malabarismos que têm sido feitos com fundos da Segurança Social, as negociatas com a banca, mantendo os privilégios dos donos do país. Para tal é necessário dinheiro, a fonte, essa, já se sabe qual é.
Pelo caminho, a desvalorização social associada às altas taxas de desemprego continuam a fazer as delícias de alguns, os mesmos que criticam o Tribunal Constitucional; o Estado Social sai enfraquecido, um enfraquecimento vantajoso para os donos do país, a casta, o bloco central de interesses, a corja de oportunistas, o que lhe quiserem chamar,
Finalmente, procede-se às privatizações - elemento muito apreciado pela Troika que também aprecia criticar o Tribunal Constitucional.
Estica-se a corda. O Orçamento de Estado corresponderá a mais um esticão sem precedentes. A corda acabará por partir. Mesmo que Passos Coelho não dê por isso. E quando esta se partir, o primeiro a saltar fora do barco será o vice, Paulo Portas.
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