O PCP, na Festa do Avante, fez um pedido: penalização dos partidos
que compõem a coligação. O pedido do PCP faz todo o sentido, tanto para o
partido como para o próprio país.
Depois das atribulações
no seio da coligação, com demissões efectivas e depois com demissões
irrevogáveis que se transformaram no seu contrário e depois ainda da
solução (?) do Presidente da República, o Governo saiu fragilizado aos
olhos de todos, excepto dos seus membros.
Mais grave ainda têm sido as afirmações do primeiro-ministro sobre a Constituição da República e sobre o Tribunal Constitucional.
o primeiro-ministro tem mostrado não saber viver em democracia, não
respeitando quer a Lei fundamental, quer a separação de poderes. Não
deveria, pois, continuar a exercer a função de primeiro-ministro, mesmo
com a mais do que conhecida legitimidade democrática conferida pelo voto
(de fora da equação ficam todas as promessas feitas e que saíram
goradas).
Com efeito, aproxima-se novo período eleitoral,
desta vez referente às eleições autárquicas. Importa não esquecer que as
decisões centrais têm um forte impacto a nível local, facto que também
não deve ser ignorado no dia 29 deste mês,
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