A lei de limitação de mandatos tinha também como
objectivo evitar que se criassem as condições necessárias para a
existência de uma promiscuidade entre poder político e poder económico.
Esta é porventura a razão de ser mais importante da lei.
Todavia, e como estamos em Portugal, há um senão: os chamados dinossauros - autarcas que se perpetuam no poder - poderão concorrer por outro concelho. A decisão do Tribunal Constitucional permite assim que os tão atormentados Fernando Seara e Luís Filipe Menezes, entre outros, possam concorrer.
Todos os partidos, excepto o Bloco de Esquerda, lutaram veementemente para que os chamados dinossauros não vissem as suas expectativas de eleição por outro concelho goradas. Todos os partidos têm interesse na manutenção desses mesmos dinossauros. Diz-se que se tratava de um atropelo aos direitos desses autarcas. Os caciques, as negociatas, a perpetuação no poder com todas as suas implicações são questões de somenos. Os interesses partidários acima de tudo. Nada de novo.
Não discuto a decisão do Tribunal Constitucional, desde logo porque me parece que é a própria lei a conter em si mesma defeitos.
Por fim, não esquecer uma evidência: os cidadãos chamados às urnas têm a última palavra. Não que essa evidência seja propriamente fonte de uma esperança renovada.
Todavia, e como estamos em Portugal, há um senão: os chamados dinossauros - autarcas que se perpetuam no poder - poderão concorrer por outro concelho. A decisão do Tribunal Constitucional permite assim que os tão atormentados Fernando Seara e Luís Filipe Menezes, entre outros, possam concorrer.
Todos os partidos, excepto o Bloco de Esquerda, lutaram veementemente para que os chamados dinossauros não vissem as suas expectativas de eleição por outro concelho goradas. Todos os partidos têm interesse na manutenção desses mesmos dinossauros. Diz-se que se tratava de um atropelo aos direitos desses autarcas. Os caciques, as negociatas, a perpetuação no poder com todas as suas implicações são questões de somenos. Os interesses partidários acima de tudo. Nada de novo.
Não discuto a decisão do Tribunal Constitucional, desde logo porque me parece que é a própria lei a conter em si mesma defeitos.
Por fim, não esquecer uma evidência: os cidadãos chamados às urnas têm a última palavra. Não que essa evidência seja propriamente fonte de uma esperança renovada.
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