Muito se pode discutir sobre a podridão, sobretudo quando se discute a promiscuidade entre poder político e poder económico.
Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros, parece ser especialista em podridão na política. Ironicamente, terá sido ele a utilizar a expressão, referindo-se naturalmente aos seus adversários políticos, esquecendo-se convenientemente das suas próprias façanhas.
Rui Machete, com fortes ligações ao BPN (SLN), accionista ou nem por isso, pertence à casta que nos governa, a partir de cargos políticos e a partir de cargos que não são de representação política. Sabe-se agora que o actual ministro dos Negócios Estrangeiro, em 2008, ocupou cargos sociais em cinco bancos concorrentes. O currículo deste ministro é invejável: quando assumiu funções deixou de estar ligado a 17 sociedades e mais algumas fundações.
Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros, parece ser especialista em podridão na política. Ironicamente, terá sido ele a utilizar a expressão, referindo-se naturalmente aos seus adversários políticos, esquecendo-se convenientemente das suas próprias façanhas.
Rui Machete, com fortes ligações ao BPN (SLN), accionista ou nem por isso, pertence à casta que nos governa, a partir de cargos políticos e a partir de cargos que não são de representação política. Sabe-se agora que o actual ministro dos Negócios Estrangeiro, em 2008, ocupou cargos sociais em cinco bancos concorrentes. O currículo deste ministro é invejável: quando assumiu funções deixou de estar ligado a 17 sociedades e mais algumas fundações.
Por outro lado, Rui Machete não terá
sido fiel à verdade quando alegou não ter sido accionista do tão
malfadado BPN (SLN). As suas fidelidades são obviamente outras.
Nada disto provoca particular estranheza. O que causa essa dita estranheza prende-se com o facto de muitos cidadãos viverem despreocupadamente com a já referida podridão - uma podridão que enfraquece a democracia na precisa medida em que retira soberania ao povo. Ou alguém pode afirmar, mantendo uma postura séria, que estes senhores representam os interesses dos cidadãos?
Nada disto provoca particular estranheza. O que causa essa dita estranheza prende-se com o facto de muitos cidadãos viverem despreocupadamente com a já referida podridão - uma podridão que enfraquece a democracia na precisa medida em que retira soberania ao povo. Ou alguém pode afirmar, mantendo uma postura séria, que estes senhores representam os interesses dos cidadãos?
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