O primeiro-ministro, pouco habituado aos preceitos da democracia, voltou a exercer pressão sobre o Tribunal Constitucional e desta vez contou com a ajuda de Marques Mendes e de António Mexia.
A chantagem serve dois propósitos: exercer pressão sobre o Tribunal Constitucional, ao arrepio de comportamentos consonantes com a democracia, sobretudo por parte daqueles que têm responsabilidades políticas; e justificar, de antemão, um segundo resgate, mais do que inevitável, pese embora as palavras e garantias de Paulo Portas.
Não fosse o facto de sermos reféns de uma autêntica miséria cultural, talvez o dia 29 de Setembro pudesse servir para mostrar o desagrado colectivo perante todos os atropelos a que temos assistido. Apesar dessa já referida miséria cultural, vou mantendo a esperança.
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