Não obstante as últimas semanas conturbadas, com
pedidos de demissão, mudanças no significado de palavras e negociações
condenadas à nascença, os indefectíveis defensores da receita entretanto
reconhecida como sendo um fracasso pelo também outrora indefectível
Vítor Gaspar, continuam, naturalmente, a fazer o seu caminho. Estes
indefectíveis entre os quais se contam o primeiro-ministro o próprio
vice-primeiro ministro, primeiro ministro dos negócios estrangeiros cuja
demissão era irrevogável, depois vice-primeiro ministro, têm agora uma
nova oportunidade de mostrarem aos Portugueses o que valem. E ainda
dizem que a ascensão social anda pelas ruas da amargura. Perguntem a Paulo Portas. Ele sabe muito do assunto.
A receita falhou, mas como não há alternativas - para os tais indefectíveis defensores da receita para o desastre nunca haverá alternativas -, aguente-se.
Entre os indefectíveis há aqueles que surgem invariavelmente de rosto sério, a condizer com a seriedade do momento e os outros cujos rostos são menos conhecidos ou até desconhecidos. E entre esses conta-se uma miríade de indefectíveis entre PSD e CDS. Estes vivem da existência do partido no poder. Contrariamente, a Vítor Gaspar, cuja ideologia veio ele próprio a reconhecer como sendo caduca, mas ainda assim, mostrando sempre existir uma ideologia, esses indefectíveis são mais pragmáticos e menos ideológicos. A procura da salvaguarda do lugar que ocupam é a grande prioridade, sobretudo em alturas de tanto desemprego.
Finalmente, não podemos deixar de referir outros indefectíveis: banqueiros, os que misturam onanismo com mercados, grandes empresários, notáveis empreendedores. Estes são quem mais lucra com a receita aplicada pelos outros indefectíveis.
Todos estes indefectíveis passaram umas semanas um pouco diferentes, caracterizadas por uma muito ligeira apreensão. Esse incomodo acabou ultrapassado. Os outros, os que não pertencem ao grupo dos indefectíveis, continuarão a ser vítimas da receita. E serão vítimas até ao dia em que abandonarem a (aparente?) letargia
A receita falhou, mas como não há alternativas - para os tais indefectíveis defensores da receita para o desastre nunca haverá alternativas -, aguente-se.
Entre os indefectíveis há aqueles que surgem invariavelmente de rosto sério, a condizer com a seriedade do momento e os outros cujos rostos são menos conhecidos ou até desconhecidos. E entre esses conta-se uma miríade de indefectíveis entre PSD e CDS. Estes vivem da existência do partido no poder. Contrariamente, a Vítor Gaspar, cuja ideologia veio ele próprio a reconhecer como sendo caduca, mas ainda assim, mostrando sempre existir uma ideologia, esses indefectíveis são mais pragmáticos e menos ideológicos. A procura da salvaguarda do lugar que ocupam é a grande prioridade, sobretudo em alturas de tanto desemprego.
Finalmente, não podemos deixar de referir outros indefectíveis: banqueiros, os que misturam onanismo com mercados, grandes empresários, notáveis empreendedores. Estes são quem mais lucra com a receita aplicada pelos outros indefectíveis.
Todos estes indefectíveis passaram umas semanas um pouco diferentes, caracterizadas por uma muito ligeira apreensão. Esse incomodo acabou ultrapassado. Os outros, os que não pertencem ao grupo dos indefectíveis, continuarão a ser vítimas da receita. E serão vítimas até ao dia em que abandonarem a (aparente?) letargia
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