A frase é de Cristina Espírito Santo, da mesma família que se pendurou no Estado há largas décadas. Por ocasião das suas férias na sua herdade da comporta referiu que estar por lá é como brincar aos "pobrezinhos". Esta é uma daquelas afirmações que dispensaria comentários, desde logo porque de algumas mentes não se pode esperar pensamentos muito elaborados.
Todavia, a afirmação é particularmente ofensiva para muitos portugueses que não podem brincar aos "riquinhos" e que lutam diariamente para sobreviver.
Por outro lado, qualquer tentativa de análise deste género de pensamento é um exercício penoso: não vale a pena empreender esforços no sentido de procurar o que não existe. E por aqui me deixo ficar. De resto, os três minutos que levei para elaborar este texto sobre o assunto em epígrafe já foi tempo desperdiçado.
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