O Presidente da República, surpreendendo tudo e todos,
não aceitou a solução proposta pelo PSD e CDS e que contava com a
anuência da Alemanha. Ao invés, Cavaco Silva, propôs um compromisso de
salvação nacional, chamando para o efeito os três partidos que assinaram
o memorando de entendimento.
A pressão maior fica do lado do Partido Socialista que tem defendido eleições antecipadas. Se, porventura, aceitar a proposta do Presidente, vai seguir um caminho contrário a tudo o que tem defendido nos últimos meses. Se recusar, será acusado de contribuir decisivamente para a tão temida instabilidade.
Cavaco Silva amarrou, ou está a tentar amarrar, o PS uma solução que dificilmente agradará aos socialistas e que encosta o maior partido da oposição à parede.
Relativamente aos partidos do Governo, a surpresa também parece ter tido o seu lugar. Aparentemente, há receptividade por parte dos dois partidos. Sabendo de antemão que ficam até Junho de 2014 - data que faz parte do tal compromisso de salvação nacional.
Os próximos dias serão marcados pela associação constante do PS à assinatura do memorando. Ficará seguramente por relembrar um elemento decisivo: a pressão de PSD e do CDS-PP para a inviabilização das propostas do então partido socialista. Essa inviabilização empurrou o país para uma situação indesejável até para as próprias instâncias europeias, com todas as consequências conhecidas.
Quanto às eleições, a comunicação do Presidente da República veio corroborar a tese da sua impossibilidade no actual momento. Por fim, não se vê como é que esta solução, que dificilmente contará com o apoio dos socialistas, poderá contribuir para debelar a tão temida instabilidade política.
A pressão maior fica do lado do Partido Socialista que tem defendido eleições antecipadas. Se, porventura, aceitar a proposta do Presidente, vai seguir um caminho contrário a tudo o que tem defendido nos últimos meses. Se recusar, será acusado de contribuir decisivamente para a tão temida instabilidade.
Cavaco Silva amarrou, ou está a tentar amarrar, o PS uma solução que dificilmente agradará aos socialistas e que encosta o maior partido da oposição à parede.
Relativamente aos partidos do Governo, a surpresa também parece ter tido o seu lugar. Aparentemente, há receptividade por parte dos dois partidos. Sabendo de antemão que ficam até Junho de 2014 - data que faz parte do tal compromisso de salvação nacional.
Os próximos dias serão marcados pela associação constante do PS à assinatura do memorando. Ficará seguramente por relembrar um elemento decisivo: a pressão de PSD e do CDS-PP para a inviabilização das propostas do então partido socialista. Essa inviabilização empurrou o país para uma situação indesejável até para as próprias instâncias europeias, com todas as consequências conhecidas.
Quanto às eleições, a comunicação do Presidente da República veio corroborar a tese da sua impossibilidade no actual momento. Por fim, não se vê como é que esta solução, que dificilmente contará com o apoio dos socialistas, poderá contribuir para debelar a tão temida instabilidade política.
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