Desgastado, cansado da ausência de coesão no próprio Governo e
provavelmente da sua própria incapacidade de acertar uma única previsão,
Vítor Gaspar demitiu-se do cargo de ministro das Finanças. Pedro Passos
Coelho, por sua vez, aposta na continuidade, escolhendo para o lugar a
secretária de Estado, Maria Luís Albuquerque. A mesma envolvida na
intrincada e opaca história dos contratos de alto risco - Swap.
O parceiro de coligação, Paulo Portas, passa para número dois. Isto numa coligação que se encontra num eterno estado titubeante.
A saída de Vítor Gaspar não muda o rumo das políticas do Governo, tanto mais que não se regista nenhum episódio de inquietação nas instâncias europeias.
Todavia, a saída de Gaspar, pelas razões apontadas pelo mesmo, contribui para a fragilização de um Governo que só se mantém no poder graças ao apoio do Presidente da República, longe dos cidadãos, mas no coração de Cavaco Silva.
O parceiro de coligação, Paulo Portas, passa para número dois. Isto numa coligação que se encontra num eterno estado titubeante.
A saída de Vítor Gaspar não muda o rumo das políticas do Governo, tanto mais que não se regista nenhum episódio de inquietação nas instâncias europeias.
Todavia, a saída de Gaspar, pelas razões apontadas pelo mesmo, contribui para a fragilização de um Governo que só se mantém no poder graças ao apoio do Presidente da República, longe dos cidadãos, mas no coração de Cavaco Silva.
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