Espera-se que na próxima sexta-feira o FMI venha a reconhecer os erros "grosseiros" cometidos na Grécia, designadamente na natureza das suas receitas para a economia grega. O reconhecimento, tardio ainda para mais, não chega.
O documento, considerado ultra secreto, aponta para uma subestimação relativamente às consequências das políticas advogadas pelo FMI na economia grega.
Volvidos 3 anos, o FMI preparara-se agora para reconhecer uma evidência por muitos assinalada desde o dealbar desta crise.
É claro que esse reconhecimento, para além de tardio, é inconsequente. A Europa está ainda longe de fazer qualquer reconhecimento semelhante e, em bom rigor, o estrago está feito: destruição da economia grega, consequências sociais cuja dimensão é incomensurável; enfim, a destruição de um país.
Em Portugal, o reconhecimento é outro: Pedro Passos Coelho reconhece não ter medo dos Portugueses e do seu julgamento. Claro, quem tem medo compra um cão.
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