O governo grego anunciou o encerramento temporário
da televisão pública do país. A ideia parece ser a de um hiato enquanto
se estuda e se procede à reestruturação da televisão e rádio do país. Os
funcionários serão suspensos.
A medida é insólita e vem na sequência do acordo firmado com a troika e que implicaria o despedimento de milhares de trabalhadores públicos.
Para acicatar os ânimos, um porta-voz referiu-se à televisão pública como "vaca sagrada", estabelecendo analogias entre a pretensa vaca sagrada e o sacrifício dos gregos.
Para além da discussão em torno da reestruturação da televisão e rádio públicas, fica o insólito da própria situação, encerrando-se temporariamente a empresa e suspendendo-se os funcionários.
Recorde-se que há escassos dias, o FMI fez uma espécie de mea culpa, referindo que se foi longe de mais na austeridade, sublinhando precisamente o caso grego. Ora, o exemplo do encerramento da televisão pública grega - com 70 anos de História - não se compadece com esses lamentos hipócritas do FMI. A ver vamos como será o processo de reestruturação/privatização da RTP.
De qualquer modo, há limites que estão claramente a ser ultrapassados. As consequências, mais dia menos dia, também se serão uma inevitabilidade.
A medida é insólita e vem na sequência do acordo firmado com a troika e que implicaria o despedimento de milhares de trabalhadores públicos.
Para acicatar os ânimos, um porta-voz referiu-se à televisão pública como "vaca sagrada", estabelecendo analogias entre a pretensa vaca sagrada e o sacrifício dos gregos.
Para além da discussão em torno da reestruturação da televisão e rádio públicas, fica o insólito da própria situação, encerrando-se temporariamente a empresa e suspendendo-se os funcionários.
Recorde-se que há escassos dias, o FMI fez uma espécie de mea culpa, referindo que se foi longe de mais na austeridade, sublinhando precisamente o caso grego. Ora, o exemplo do encerramento da televisão pública grega - com 70 anos de História - não se compadece com esses lamentos hipócritas do FMI. A ver vamos como será o processo de reestruturação/privatização da RTP.
De qualquer modo, há limites que estão claramente a ser ultrapassados. As consequências, mais dia menos dia, também se serão uma inevitabilidade.
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