Paulo Portas conseguiu sair quase ileso dos efeitos do anúncio de sexta-feira de Pedro Passos Coelho.
É escusado recordar que na passada sexta-feira, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho voltou a anunciar medidas de austeridade, com especial impacto nos funcionários públicos e pensionistas. Paulo Portas, parceiro de coligação, reagiu 48 horas depois. No domingo, Paulo Portas mostrou a sua perícia, conseguindo transformar um partido aparentemente demasiado comprometido com as políticas anunciadas por Passos Coelho, num partido que não esquece as pessoas e Paulo Portas é exímio em mostrar que não esquece as pessoas. No passado domingo, o líder do CDS fez aquilo que faz melhor. Mostrou ser um indefectível defensor dos pensionistas e reformados, manifestando o seu total desagrado com políticas que afectem este sector da sociedade.
A razão para esta defesa é, em larga medida, evidente. O CDS corre o risco de erosão e, em última instância, arrisca-se a desaparecer caso este segmento do eleitorado se afaste do partido.
As autárquicas estão à porta e não se pode excluir a possibilidade de novas eleições legislativas antes do tempo previsto. As eleições, as previstas e as imprevistas, obrigam o líder do CDS a afastar-se (embora ainda muito longe do que seria desejável) do PSD.
É escusado recordar que na passada sexta-feira, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho voltou a anunciar medidas de austeridade, com especial impacto nos funcionários públicos e pensionistas. Paulo Portas, parceiro de coligação, reagiu 48 horas depois. No domingo, Paulo Portas mostrou a sua perícia, conseguindo transformar um partido aparentemente demasiado comprometido com as políticas anunciadas por Passos Coelho, num partido que não esquece as pessoas e Paulo Portas é exímio em mostrar que não esquece as pessoas. No passado domingo, o líder do CDS fez aquilo que faz melhor. Mostrou ser um indefectível defensor dos pensionistas e reformados, manifestando o seu total desagrado com políticas que afectem este sector da sociedade.
A razão para esta defesa é, em larga medida, evidente. O CDS corre o risco de erosão e, em última instância, arrisca-se a desaparecer caso este segmento do eleitorado se afaste do partido.
As autárquicas estão à porta e não se pode excluir a possibilidade de novas eleições legislativas antes do tempo previsto. As eleições, as previstas e as imprevistas, obrigam o líder do CDS a afastar-se (embora ainda muito longe do que seria desejável) do PSD.
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