Depois da destruição social de vários
países europeus, a começar na Grécia e a acabar ainda não se sabe muito
bem onde, vários responsáveis alemães criticam agora as receitas de
austeridade que têm sido impostas a países como Portugal, Grécia,
Irlanda, Chipre e até certo ponto em Espanha.
Ora estas críticas são estranhas, em particular as que se dirigem ao Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, quando o Presidente amiúde critica as mesmas medidas de austeridade.
Ou os responsáveis alemães não têm ouvido a Chanceler alemã, o ministro das Finanças alemão e outros responsáveis governativos, ou entrámos no domínio do surreal.
Não deixa de ser curioso as mesmas críticas coincidirem com dados que mostram um crescimento anódino da economia alemã, rodeada por economias deprimidas. Facto que terá surpreendido os analistas.
Outro elemento a ter em conta prende-se com o período eleitoral que se avizinha. O fraco crescimento económico da Alemanha não é uma boa notícia para Merkel. A este propósito importa não esquecer que apesar de alguma viragem nos interesses económicos alemães, a verdade é que a Europa continua a ser um mercado decisivo para as suas exportações e o arrefecimento económico de vários países da UE, sobretudo aqueles que compõem a zona euro, não pode ser um bom presságio para a Alemanha.
De um modo geral, estas críticas extemporâneas chegam tarde e de um país que tem sido o mais fervoroso adepto da austeridade em doses cavalares.
O enfraquecimento da Europa corresponderá sempre a um enfraquecimento da própria Alemanha. Talvez agora se comece a perceber essa inevitabilidade.
Ora estas críticas são estranhas, em particular as que se dirigem ao Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, quando o Presidente amiúde critica as mesmas medidas de austeridade.
Ou os responsáveis alemães não têm ouvido a Chanceler alemã, o ministro das Finanças alemão e outros responsáveis governativos, ou entrámos no domínio do surreal.
Não deixa de ser curioso as mesmas críticas coincidirem com dados que mostram um crescimento anódino da economia alemã, rodeada por economias deprimidas. Facto que terá surpreendido os analistas.
Outro elemento a ter em conta prende-se com o período eleitoral que se avizinha. O fraco crescimento económico da Alemanha não é uma boa notícia para Merkel. A este propósito importa não esquecer que apesar de alguma viragem nos interesses económicos alemães, a verdade é que a Europa continua a ser um mercado decisivo para as suas exportações e o arrefecimento económico de vários países da UE, sobretudo aqueles que compõem a zona euro, não pode ser um bom presságio para a Alemanha.
De um modo geral, estas críticas extemporâneas chegam tarde e de um país que tem sido o mais fervoroso adepto da austeridade em doses cavalares.
O enfraquecimento da Europa corresponderá sempre a um enfraquecimento da própria Alemanha. Talvez agora se comece a perceber essa inevitabilidade.
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