A Islândia, país que conheceu uma inaudita recuperação
depois da bancarrota, exemplo para muitos que pugnam por um modelo
diferente daquele que está em marcha no seio da União Europeia, conheceu
agora, em tempo de eleições, uma reviravolta. Os partidos de direita, a
mesma direita que criou as mesmas condições para que o país entrasse em
bancarrota, voltaram ao poder.
O facto, quase bizarro, explica-se com o sentimento euro-céptico que desses partidos. De facto, esse euro-cepticismo - a recusa em entrar no clube da UE - explica a reviravolta islandesa.
Os partidos de esquerda acabaram por perder perto de metade dos seus deputados. A receita do FMI foi aplicada na Islândia, embora as negociações entre o então governo islandês e a o Fundo Monetário Internacional não sejam comparáveis àquilo que por aqui se viu.
Com efeito, o desemprego foi reduzido e o país saiu da recessão. Ficaram no entanto muitos agregados familiares fortemente endividados, o que poderá ajudar a explicar o regresso ao poder dos mesmos partidos que liberalizaram selvaticamente o sector financeiro islandês, originando a sua falência e a falência do país.
Todavia, terá sido o euro-cepticismo a explicar estes resultados - poucos serão aqueles que quererão entrar num barco a afundar.
O facto, quase bizarro, explica-se com o sentimento euro-céptico que desses partidos. De facto, esse euro-cepticismo - a recusa em entrar no clube da UE - explica a reviravolta islandesa.
Os partidos de esquerda acabaram por perder perto de metade dos seus deputados. A receita do FMI foi aplicada na Islândia, embora as negociações entre o então governo islandês e a o Fundo Monetário Internacional não sejam comparáveis àquilo que por aqui se viu.
Com efeito, o desemprego foi reduzido e o país saiu da recessão. Ficaram no entanto muitos agregados familiares fortemente endividados, o que poderá ajudar a explicar o regresso ao poder dos mesmos partidos que liberalizaram selvaticamente o sector financeiro islandês, originando a sua falência e a falência do país.
Todavia, terá sido o euro-cepticismo a explicar estes resultados - poucos serão aqueles que quererão entrar num barco a afundar.
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