Hoje a RTP poderá seguramente contar com bons níveis de audiência.
Goste-se ou não, o ex-primeiro-ministro José Sócrates regressa, desta
vez ao comentário político.
Em bom rigor, não se trata do primeiro ex-governante a ocupar tempo de antena, mas seja como for, o seu regresso é talvez o mais polémico dos últimos tempos.
Quem acompanha o que por aqui se escreve, sabe que os anos de José Sócrates foram alvo de acentuadas críticas, mas vejo-me incapaz de criticar a presença do ex-primeiro-ministro num canal de televisão, mesmo sendo esse canal a RTP. José Sócrates tem direito a expressar as suas opiniões e se a direcção da RTP vê na sua presença uma mais-valia, melhor para eles.
O que me parece passível de ser criticado prende-se mais com a presença deste género de comentadores nos canais de televisão - todos eles figuras que passaram por cargos políticos de maior ou menor relevo. Com franqueza não vejo que essas mesmas figuras acrescentem seja o que for de interessante ao já triste panorama televisivo. José Sócrates é mais um que usa do espaço televisivo para fazer opinião desinteressante e enviesada.
Por outro lado, critico a presença avultada de comentadores pertencentes aos principais partidos políticos em detrimento de outros comentadores, ligados ou não a partidos políticos.
Em suma, o fraco sentido crítico dos principais órgãos de comunicação social, a multiplicidade de comentadores de pacotilha com opiniões que carregam em si mesmas o peso da inevitabilidade e que utilizam o espaço mediático para lavarem as suas próprias imagens são assinaláveis.
Em bom rigor, não se trata do primeiro ex-governante a ocupar tempo de antena, mas seja como for, o seu regresso é talvez o mais polémico dos últimos tempos.
Quem acompanha o que por aqui se escreve, sabe que os anos de José Sócrates foram alvo de acentuadas críticas, mas vejo-me incapaz de criticar a presença do ex-primeiro-ministro num canal de televisão, mesmo sendo esse canal a RTP. José Sócrates tem direito a expressar as suas opiniões e se a direcção da RTP vê na sua presença uma mais-valia, melhor para eles.
O que me parece passível de ser criticado prende-se mais com a presença deste género de comentadores nos canais de televisão - todos eles figuras que passaram por cargos políticos de maior ou menor relevo. Com franqueza não vejo que essas mesmas figuras acrescentem seja o que for de interessante ao já triste panorama televisivo. José Sócrates é mais um que usa do espaço televisivo para fazer opinião desinteressante e enviesada.
Por outro lado, critico a presença avultada de comentadores pertencentes aos principais partidos políticos em detrimento de outros comentadores, ligados ou não a partidos políticos.
Em suma, o fraco sentido crítico dos principais órgãos de comunicação social, a multiplicidade de comentadores de pacotilha com opiniões que carregam em si mesmas o peso da inevitabilidade e que utilizam o espaço mediático para lavarem as suas próprias imagens são assinaláveis.
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