As medidas aplicadas no Chipre, Estado-membro da União Europeia e país
que abraçou a moeda única, é apenas mais um exemplo da prevalência do
egoísmo na Europa sobre tudo o resto. Para além das medidas que têm
claras implicações na forma como se olha para o sistema bancário, a
pressão que é exercida sobre este pequeno país ultrapassa todos os
limites do que é aceitável.
Outros países sofrem com os egoísmos europeus, como tão bem sabemos, e todos sofremos colectivamente com a destruição do projecto europeu, destruição essa que mais não é do que o resultado directo da prevalência desses mesmos egoísmos.
A moeda única é posta em causa. É uma constância. Diferentes graus de competitividade das economias, ausência de um orçamento comunitário relevante, Banco Central ao serviço exclusivo da banca, inexistência de um verdadeiro banco de investimento, assimetrias sociais cada vez mais aprofundadas caracterizam os países que partilham a mesma moeda.
Paralelamente, o desnorte das instituições europeias é completo. Ainda ontem o Presidente do Eurogrupo primeiro falou em modelos de resgate, deixando a ideia de que o caso cipriota poderia não ser único, depois recuou, afirmando exactamente o contrário.
A última vez que a Europa conheceu o egoísmo e a cegueira, o resultado foi desastroso. Ironicamente o projecto europeu visava precisamente combater esse egoísmo e essa cegueira.
Outros países sofrem com os egoísmos europeus, como tão bem sabemos, e todos sofremos colectivamente com a destruição do projecto europeu, destruição essa que mais não é do que o resultado directo da prevalência desses mesmos egoísmos.
A moeda única é posta em causa. É uma constância. Diferentes graus de competitividade das economias, ausência de um orçamento comunitário relevante, Banco Central ao serviço exclusivo da banca, inexistência de um verdadeiro banco de investimento, assimetrias sociais cada vez mais aprofundadas caracterizam os países que partilham a mesma moeda.
Paralelamente, o desnorte das instituições europeias é completo. Ainda ontem o Presidente do Eurogrupo primeiro falou em modelos de resgate, deixando a ideia de que o caso cipriota poderia não ser único, depois recuou, afirmando exactamente o contrário.
A última vez que a Europa conheceu o egoísmo e a cegueira, o resultado foi desastroso. Ironicamente o projecto europeu visava precisamente combater esse egoísmo e essa cegueira.
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