As notícias sobre a manifestação que teve lugar em quarenta cidades, em
Portugal e no estrangeiro, acabou resumida à guerra dos números - uma
boa parte da comunicação social colocou em causa os números avançados
pela organização.
A guerra dos números - se esta foi ou não uma manifestação que juntou mais de um milhão de pessoas nas ruas - acaba por ser uma questão de somenos se a compararmos com as razões que levaram tanta gente a mostrar o seu descontentamento nas ruas.
A discussão sobre o dia 2 de Março deve incidir sobretudo sobre essas razões e sobre a incapacidade do Governo de retirar as devidas ilações. Para o Executivo de Passos Coelho o dia 2 não merece mais do que um comentário de circunstância (ainda por fazer). Na verdade, não há aqui qualquer surpresa - trata-se afinal do mesmo conjunto de pessoas que, além de tudo, têm demonstrado uma insensibilidade social absolutamente ignóbil.
Quanto às razões que levaram tantos a saírem às ruas no passado sábado, estas são sobejamente conhecidas: desemprego, cortes salariais e nas reformas, aniquilação do Estado Social, cerceamento de quaisquer perspectivas de futuro. Quem saiu à rua no dia 2 de Março, na sua maioria, pede uma mudança de rumo que, sejamos realistas, só será possível com outro Governo.
A guerra dos números - se esta foi ou não uma manifestação que juntou mais de um milhão de pessoas nas ruas - acaba por ser uma questão de somenos se a compararmos com as razões que levaram tanta gente a mostrar o seu descontentamento nas ruas.
A discussão sobre o dia 2 de Março deve incidir sobretudo sobre essas razões e sobre a incapacidade do Governo de retirar as devidas ilações. Para o Executivo de Passos Coelho o dia 2 não merece mais do que um comentário de circunstância (ainda por fazer). Na verdade, não há aqui qualquer surpresa - trata-se afinal do mesmo conjunto de pessoas que, além de tudo, têm demonstrado uma insensibilidade social absolutamente ignóbil.
Quanto às razões que levaram tantos a saírem às ruas no passado sábado, estas são sobejamente conhecidas: desemprego, cortes salariais e nas reformas, aniquilação do Estado Social, cerceamento de quaisquer perspectivas de futuro. Quem saiu à rua no dia 2 de Março, na sua maioria, pede uma mudança de rumo que, sejamos realistas, só será possível com outro Governo.
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