O dia que antecede a manifestação a ter lugar em várias cidades
portuguesas e noutras estrangeiras é também marcado pelo anúncio da taxa
de desemprego de Janeiro de 17,6%, uma subida 0,3 pontos percentuais em
relação ao mês anterior. O anúncio foi feito pelo Eurostat. Estes números estão longe de mostrar uma realidade dramática que
ainda assim pouco parece incomodar Passos Coelho e o seu séquito.
Amanhã esse número incomensurável de desempregados tem uma oportunidade de mostrar o seu descontentamento. A eles juntam-se trabalhadores que têm assistido a uma significativa desvalorização dos seus salários e pensionistas fortemente penalizados com cortes nas pensões. A estes juntam-se estudantes que energicamente começam a mostrar o seu descontentamento.
A manifestação de amanhã destaca-se das restantes por ser a que mais causa incómodo ao Governo, mesmo antes de a mesma se realizar. Pedro Passos Coelho vai procurando manter as aparências que transmitem uma imagem de tranquilidade.
Todavia, o facto é que o mesmo Pedro Passos Coelho não diz onde vai afinal cortar os quatro mil milhões de euros. Provavelmente só o dirá depois da manifestação, a tal que não lhe causa qualquer incómodo, visto se tratar de uma expressão legítima do povo. É assim em democracia, dirá o primeiro-ministro. Vamos ver o que os cidadãos têm para dizer no dia de amanhã. Quase que adivinhamos.
Amanhã esse número incomensurável de desempregados tem uma oportunidade de mostrar o seu descontentamento. A eles juntam-se trabalhadores que têm assistido a uma significativa desvalorização dos seus salários e pensionistas fortemente penalizados com cortes nas pensões. A estes juntam-se estudantes que energicamente começam a mostrar o seu descontentamento.
A manifestação de amanhã destaca-se das restantes por ser a que mais causa incómodo ao Governo, mesmo antes de a mesma se realizar. Pedro Passos Coelho vai procurando manter as aparências que transmitem uma imagem de tranquilidade.
Todavia, o facto é que o mesmo Pedro Passos Coelho não diz onde vai afinal cortar os quatro mil milhões de euros. Provavelmente só o dirá depois da manifestação, a tal que não lhe causa qualquer incómodo, visto se tratar de uma expressão legítima do povo. É assim em democracia, dirá o primeiro-ministro. Vamos ver o que os cidadãos têm para dizer no dia de amanhã. Quase que adivinhamos.
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