É tempo de dizer basta, assegura o líder do maior partido da oposição
numa carta dirigida à Troika. António José Seguro fala em "tragédia
social". O significado político da carta é forte, o que não quer dizer
que o seja do ponto de vista prático. O PS, agarrado ao memorando
enquanto foi Governo e depois de o ser, procura assim distanciar-se das
políticas do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia, do Fundo
Monetário Internacional e do Governo de Passos Coelho.
Não se trata de uma ruptura, nem é essa a intenção de Seguro. Procura-se, isso sim, um distanciamento de políticas que estão, indubitavelmente, a destruir o país. A posição do líder do PS tem sido inconstante - ora está dentro ora esta fora (ou quer parecer que está fora) das receitas prescritas pela Troika e executadas com deleite pelo Governo.
A carta de Seguro tem como objectivo ajudar a clarificar a posição do PS. Por um lado mostra-se insatisfeito com a austeridade em doses cavalares, mas mostra-se igualmente incapaz de dar um murro na mesa. Escrever "basta" não chegará.
Não se trata de uma ruptura, nem é essa a intenção de Seguro. Procura-se, isso sim, um distanciamento de políticas que estão, indubitavelmente, a destruir o país. A posição do líder do PS tem sido inconstante - ora está dentro ora esta fora (ou quer parecer que está fora) das receitas prescritas pela Troika e executadas com deleite pelo Governo.
A carta de Seguro tem como objectivo ajudar a clarificar a posição do PS. Por um lado mostra-se insatisfeito com a austeridade em doses cavalares, mas mostra-se igualmente incapaz de dar um murro na mesa. Escrever "basta" não chegará.
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