A fotografia corre o mundo, em particular através das redes sociais.
Centenas de Gregos, em desespero, a procura de comida. Agricultores que
numa acção de protesto distribuíram vegetais, razão suficiente para
centenas de Gregos se dirigirem aos camiões em busca de comida. Como de
resto é sobejamente afirmado, uma imagem vale mais do que mil palavras - http://www.publico.pt/mundo/noticia/o-desespero-por-comida-na-grecia-fixado-numa-fotografia-1583713#/0.
A fotografia foi tirada num país europeu, num Estado-membro da União Europeia cuja miséria já se confunde com aquele que tem marcado países fora da esfera europeia. A fome instalou-se na Grécia e começa a fazer o seu caminho noutros países europeus, subitamente assolados por uma crise que começou por ser financeira e passou rapidamente a ser designada por crise das dívidas soberanas. Nenhuma daquelas pessoas pode ser responsabilizada por esta crise.
Na verdade, as fotografias que espelham este desespero não podem deixar ninguém indiferente. Infelizmente, é a indiferença a marcar as instituições europeias e muitos Estados-membros.Paralelamente impõe-se a aplicação das políticas mais contraproducentes e draconianas que se possa imaginar.
A fotografia que expõe ao mundo este desespero será sempre escamoteada por tentativas de responsabilização dos Gregos por todo o mal que se abateu sobre o seu país. Há uma multiplicidade de argumentos e de factos já por aqui explanados que permitem refutar essa ideia tantas vezes explorada.
No cômputo geral, a questão que se impõe é a seguinte: o que é que aconteceu ao projecto europeu que visava, entre outras coisas, combater as assimetrias sociais entre os diferentes Estados-membros para que a paz fosse uma realidade? Como é que a Europa, no alto da sua altivez e ignorância, olha para a preponderância de partidos como a Aurora Dourada no cenário político grego? São estes partidos que fazem o seu caminho lado a lado com o desespero de um povo.
A fotografia foi tirada num país europeu, num Estado-membro da União Europeia cuja miséria já se confunde com aquele que tem marcado países fora da esfera europeia. A fome instalou-se na Grécia e começa a fazer o seu caminho noutros países europeus, subitamente assolados por uma crise que começou por ser financeira e passou rapidamente a ser designada por crise das dívidas soberanas. Nenhuma daquelas pessoas pode ser responsabilizada por esta crise.
Na verdade, as fotografias que espelham este desespero não podem deixar ninguém indiferente. Infelizmente, é a indiferença a marcar as instituições europeias e muitos Estados-membros.Paralelamente impõe-se a aplicação das políticas mais contraproducentes e draconianas que se possa imaginar.
A fotografia que expõe ao mundo este desespero será sempre escamoteada por tentativas de responsabilização dos Gregos por todo o mal que se abateu sobre o seu país. Há uma multiplicidade de argumentos e de factos já por aqui explanados que permitem refutar essa ideia tantas vezes explorada.
No cômputo geral, a questão que se impõe é a seguinte: o que é que aconteceu ao projecto europeu que visava, entre outras coisas, combater as assimetrias sociais entre os diferentes Estados-membros para que a paz fosse uma realidade? Como é que a Europa, no alto da sua altivez e ignorância, olha para a preponderância de partidos como a Aurora Dourada no cenário político grego? São estes partidos que fazem o seu caminho lado a lado com o desespero de um povo.
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