O Fundo Monetário Internacional, instituição responsável pelo soçobrar
de muitas vidas, um pouco por todo o planeta, volta a carga em Portugal.
Fazendo parte integrante da Troika, mostrando, amiúde, ser o lado menos punitivo dessa mesma Troika, o FMI vem agora fazer novas propostas ao Governo de Passos Coelho - o mesmo Governo que passa uma boa parte do tempo a esconder a excitação perante doses cavalares de austeridade, perante a destruição da austeridade e a "abertura" dos vários sectores de actividade da economia portuguesa. Enfim, a mesma receita que o FMI tem preconizado há largas décadas.
É preciso cortar 4000 milhões de euros, dizem eles. Assim sendo, os cortes devem incidir sobre os funcionários públicos - recomenda-se uma redução de 20 por cento; corte nos salários dos funcionários públicos; cortes nas pensões - mais 20 por cento de corte para os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações; críticas e subsequentes cortes no subsídio de desemprego ; cortes na educação; aumentos de propinas e aposta no privado e na dispensa de professores. A receita não é nova, é neoliberal e provoca elevada excitação no Governo.
Quanto aos resultados, estes são invariavelmente negativos e só não só piores devido às famigeradas receitas extraordinárias.
O objectivo não se prende com o combate da crise; mas antes com a desvalorização dos salários, com a destruição do Estado Social e com a abertura a oportunidades de negócios, invariavelmente ligadas à banca.
Já se sabe que este Governo (e o anterior) não se coíbe de socorrer ao sector financeiro. Já se sabe que este Governo não se coíbe de atacar os cidadãos. E também já se sabe o que é que é necessário ser feito. O que já não pode ser adiado.
Fazendo parte integrante da Troika, mostrando, amiúde, ser o lado menos punitivo dessa mesma Troika, o FMI vem agora fazer novas propostas ao Governo de Passos Coelho - o mesmo Governo que passa uma boa parte do tempo a esconder a excitação perante doses cavalares de austeridade, perante a destruição da austeridade e a "abertura" dos vários sectores de actividade da economia portuguesa. Enfim, a mesma receita que o FMI tem preconizado há largas décadas.
É preciso cortar 4000 milhões de euros, dizem eles. Assim sendo, os cortes devem incidir sobre os funcionários públicos - recomenda-se uma redução de 20 por cento; corte nos salários dos funcionários públicos; cortes nas pensões - mais 20 por cento de corte para os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações; críticas e subsequentes cortes no subsídio de desemprego ; cortes na educação; aumentos de propinas e aposta no privado e na dispensa de professores. A receita não é nova, é neoliberal e provoca elevada excitação no Governo.
Quanto aos resultados, estes são invariavelmente negativos e só não só piores devido às famigeradas receitas extraordinárias.
O objectivo não se prende com o combate da crise; mas antes com a desvalorização dos salários, com a destruição do Estado Social e com a abertura a oportunidades de negócios, invariavelmente ligadas à banca.
Já se sabe que este Governo (e o anterior) não se coíbe de socorrer ao sector financeiro. Já se sabe que este Governo não se coíbe de atacar os cidadãos. E também já se sabe o que é que é necessário ser feito. O que já não pode ser adiado.
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