Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, despediu-se do cargo
efusivamente, proferindo palavras fortes contra as políticas que têm
sido seguidas na Zona Euro. O presidente do Eurogrupo lá encontrou
coragem para dizer algumas verdades, pena é que só na hora da despedida é
que a tenha encontrado.
Assim, Juncker aponta o facto da austeridade recair sobre os mais fracos, coloca em causa toda a política económica da Zona Euro (assente em doses cavalares de austeridade), refere que se subestimou "o drama do desemprego", não se esquecendo ainda de acusar os "filósofos do norte" de estarem errados.
Juncker livrou-se do ónus inerente ao cargo que ocupava, sentindo agora a liberdade de "exprimir os seus pontos de vista". Como Juncker, haverá outros nas instituições europeias que não se revêem nas políticas cegas seguidas, as mesmas políticas que têm posto em causa o próprio projecto europeu.
Importa sublinhar que as palavras de Juncker não fizeram eco em Portugal, sobretudo na comunicação social mais apegada à teoria da inevitabilidade e à prática da futilidade.
Assim, Juncker aponta o facto da austeridade recair sobre os mais fracos, coloca em causa toda a política económica da Zona Euro (assente em doses cavalares de austeridade), refere que se subestimou "o drama do desemprego", não se esquecendo ainda de acusar os "filósofos do norte" de estarem errados.
Juncker livrou-se do ónus inerente ao cargo que ocupava, sentindo agora a liberdade de "exprimir os seus pontos de vista". Como Juncker, haverá outros nas instituições europeias que não se revêem nas políticas cegas seguidas, as mesmas políticas que têm posto em causa o próprio projecto europeu.
Importa sublinhar que as palavras de Juncker não fizeram eco em Portugal, sobretudo na comunicação social mais apegada à teoria da inevitabilidade e à prática da futilidade.
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