Depois da entrevista na TVI em que o primeiro-ministro elucidava o país
sobre o seu número dois e número três (Paulo Portas), depois das
hesitações, confusões, dissimulações e afins acerca do Orçamento de
Estado, confirma-se a difícil condição de Paulo Portas, na qualidade,
bem entendido, de líder do partido minoritário da coligação que forma o
Governo.
Agora Paulo Portas, o patriota que parece tudo aguentar em nome do interesse nacional, afirmou que a voz do CDS, no que diz respeito ao Orçamento de Estado, "não foi suficientemente ouvida", situação que, sublinha, não se repetirá.
As afirmações de Portas visam atingir dois objectivos: sossegar as hostes internas que estão a ver a vida do partido andar para trás e sair desta situação de cara lavada, fazendo lembrar um pouco a velha história do polícia bom e do polícia mau - no caso, o CDS terá sido o polícia bom que, num contexto de inevitabilidade, ainda tentou conceber um orçamento menos oneroso para os Portugueses.
Paulo Portas, comprometido com o orçamento, não terá a sua vida futura facilitada. Os riscos são evidentes. Adianto apenas um - o CDS corre o risco de deixar de ser o partido do táxi para passar a ser o partido da bicicleta.
Quanto ao parceiro de coligação, parece imperar o princípio da reciprocidade: "tu tratas-me mal e eu não me fico atrás". Tudo em nome do interesse nacional, claro está.
Agora Paulo Portas, o patriota que parece tudo aguentar em nome do interesse nacional, afirmou que a voz do CDS, no que diz respeito ao Orçamento de Estado, "não foi suficientemente ouvida", situação que, sublinha, não se repetirá.
As afirmações de Portas visam atingir dois objectivos: sossegar as hostes internas que estão a ver a vida do partido andar para trás e sair desta situação de cara lavada, fazendo lembrar um pouco a velha história do polícia bom e do polícia mau - no caso, o CDS terá sido o polícia bom que, num contexto de inevitabilidade, ainda tentou conceber um orçamento menos oneroso para os Portugueses.
Paulo Portas, comprometido com o orçamento, não terá a sua vida futura facilitada. Os riscos são evidentes. Adianto apenas um - o CDS corre o risco de deixar de ser o partido do táxi para passar a ser o partido da bicicleta.
Quanto ao parceiro de coligação, parece imperar o princípio da reciprocidade: "tu tratas-me mal e eu não me fico atrás". Tudo em nome do interesse nacional, claro está.
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