Sublinho desde logo que não sou apologista de manifestações que envolvam
exercícios de violência como aquele que se verificou na passada
quarta-feira junto à Assembleia da República. O arremesso de pedras à
polícia é contra-producente e afasta os cidadãos que querem protestar
pacificamente.
Todavia, também não perfilho a opinião de muitos, em particular daqueles que têm espaço nos jornais e tempo de antena, e que afirmam e reafirmam o comportamento exemplar das forças de segurança. Um comportamento que se traduziu amiúde em violência gratuita contra cidadãos que se manifestam pacificamente. Importa acrescentar que muitos daqueles que estavam junto à Assembleia da República não ouviram as indicações da polícia para dispersar e que se não o fizessem passariam a ser considerados cidadãos desordeiros.
Estas são as pedras que ainda dão que falar, o que permite que muitos se esqueçam das pedradas que os Portugueses têm levado, no sentido figurado, nos seus orçamentos; o que permite esquecer a pedrada que o Estado Social está a levar e continuará a levar; o que permite esquecer a pedrada que os trabalhadores têm levado nos seus direitos. Estas são as pedradas que convêm esquecer; as outras lembrar-nos-emos sempre. A comunicação social faz questão de contribuir para essas reminiscências. Tudo em nome de "calhaus" que nos garantem que tudo vai correr bem, contrariamente às evidências que tudo está mal.
Todavia, também não perfilho a opinião de muitos, em particular daqueles que têm espaço nos jornais e tempo de antena, e que afirmam e reafirmam o comportamento exemplar das forças de segurança. Um comportamento que se traduziu amiúde em violência gratuita contra cidadãos que se manifestam pacificamente. Importa acrescentar que muitos daqueles que estavam junto à Assembleia da República não ouviram as indicações da polícia para dispersar e que se não o fizessem passariam a ser considerados cidadãos desordeiros.
Estas são as pedras que ainda dão que falar, o que permite que muitos se esqueçam das pedradas que os Portugueses têm levado, no sentido figurado, nos seus orçamentos; o que permite esquecer a pedrada que o Estado Social está a levar e continuará a levar; o que permite esquecer a pedrada que os trabalhadores têm levado nos seus direitos. Estas são as pedradas que convêm esquecer; as outras lembrar-nos-emos sempre. A comunicação social faz questão de contribuir para essas reminiscências. Tudo em nome de "calhaus" que nos garantem que tudo vai correr bem, contrariamente às evidências que tudo está mal.
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