Tal como se esperava, o Orçamento de Estado foi aprovado sem que haja
quem realmente acredite no cumprimento dos objectivos a que o Governo se
propôs, excepção feita ao ministro das Finanças e ao primeiro-ministro.
O orçamento da nossa desgraça é mais um passo no caminho da destruição da economia portuguesa. O consumo continuará a cair tendo em consideração o corte no rendimento disponível das famílias; mesmo que se tenha adoptado o ataque fiscal por via de IRS, a receita fiscal, no seu todo, será menor; o desemprego a crescer, mais ou menos escamoteado por números oficias e pela saída forçada de muitos portugueses do país. Em suma, o futuro avizinha-se cada vez mais sombrio.
Por outro lado, o Governo, coadjuvado pelo Presidente da República, vai-se mantendo fiel à ideologia dominante, continuando na senda da destruição do Estado Social, desvalorização do custo unitário do trabalho; venda de sectores da economia portuguesa, enquanto cria condições para o que era público passe a ser privado (ou pelo menos que a escolha mais acertada recaia sobre o privado).
A conjuntura política não favorece muitas soluções. O Presidente da República é um inerte, não consegue passar de um inerte. Os partidos do Governo têm a maioria no Parlamento e a generalidade dos cidadãos, embora não concordando com o orçamento da nossa desgraça ou com todas as políticas deste Governo, parece preferir acompanhar o Presidente da República nesse seu estado de inércia.
O orçamento da nossa desgraça é mais um passo no caminho da destruição da economia portuguesa. O consumo continuará a cair tendo em consideração o corte no rendimento disponível das famílias; mesmo que se tenha adoptado o ataque fiscal por via de IRS, a receita fiscal, no seu todo, será menor; o desemprego a crescer, mais ou menos escamoteado por números oficias e pela saída forçada de muitos portugueses do país. Em suma, o futuro avizinha-se cada vez mais sombrio.
Por outro lado, o Governo, coadjuvado pelo Presidente da República, vai-se mantendo fiel à ideologia dominante, continuando na senda da destruição do Estado Social, desvalorização do custo unitário do trabalho; venda de sectores da economia portuguesa, enquanto cria condições para o que era público passe a ser privado (ou pelo menos que a escolha mais acertada recaia sobre o privado).
A conjuntura política não favorece muitas soluções. O Presidente da República é um inerte, não consegue passar de um inerte. Os partidos do Governo têm a maioria no Parlamento e a generalidade dos cidadãos, embora não concordando com o orçamento da nossa desgraça ou com todas as políticas deste Governo, parece preferir acompanhar o Presidente da República nesse seu estado de inércia.
Comentários