Portugal, a pretexto das grave situação das contas públicas e de uma
dívida que se tem vindo a avolumar, vende o que interessa ser vendido,
independentemente da natureza estratégica do sector - ainda estamos para
ver como será a privatização das águas. Paralelamente, os Portugueses
são chamados a contribuir para o desarranjo das contas públicas. A par
da desvalorização do custo do trabalho, somam-se os cortes e o
inevitável enfraquecimento do Estado Social, sem esquecer o aumento de
impostos que recai sobre uma classe média depauperada. Tudo é exigido,
tudo em nome da consolidação da contas públicas e de um hipotético
regresso aos mercados, por imposição externa e por prazer interno de
quem nos governa.
Infelizmente, a venda de sectores da economia portuguesa aliada aos eternos sacrifícios dos cidadãos não serão suficientes para atingir os objectivos a que o Governo se propõe, pelo contrário, são contraproducentes, piorando os indicadores já por si anódinos e destruindo o que resta da economia portuguesa.
Não será preciso esperar muito tempo para se ouvir o inefável ministro das Finanças afirmar que esses objectivos não estão a ser cumpridos e, consequentemente, serão necessários mais sacrifícios. Aos portugueses não resta nada para entregar ao Estado. Infelizmente para os arautos da eficiência dos mercados e da total liberdade destes, os assuntos relativos à alma e à metempsicose não têm interesse, caso contrário esse seria o próximo ataque.
Com efeito, só falta nos tirarem a alma, já que nos espoliaram do emprego, das perspectivas de futuro, da esperança e da dignidade. Só falta mesmo reclamarem a alma. Caso essa ainda venha a ser uma ideia interessante, pede-se que consultem políticos, designadamente aqueles pertencentes ao arco do poder. Esses terão muito a ensinar na precisa medida que já abdicaram da sua alma há muito tempo.
Infelizmente, a venda de sectores da economia portuguesa aliada aos eternos sacrifícios dos cidadãos não serão suficientes para atingir os objectivos a que o Governo se propõe, pelo contrário, são contraproducentes, piorando os indicadores já por si anódinos e destruindo o que resta da economia portuguesa.
Não será preciso esperar muito tempo para se ouvir o inefável ministro das Finanças afirmar que esses objectivos não estão a ser cumpridos e, consequentemente, serão necessários mais sacrifícios. Aos portugueses não resta nada para entregar ao Estado. Infelizmente para os arautos da eficiência dos mercados e da total liberdade destes, os assuntos relativos à alma e à metempsicose não têm interesse, caso contrário esse seria o próximo ataque.
Com efeito, só falta nos tirarem a alma, já que nos espoliaram do emprego, das perspectivas de futuro, da esperança e da dignidade. Só falta mesmo reclamarem a alma. Caso essa ainda venha a ser uma ideia interessante, pede-se que consultem políticos, designadamente aqueles pertencentes ao arco do poder. Esses terão muito a ensinar na precisa medida que já abdicaram da sua alma há muito tempo.
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