Desde logo as analogias que pretendem colocar de um lado contextos
futebolísticos e a o mundo da política não são particularmente do meu
agrado, mas não posso deixar de parafrasear uma expressão que é tão
comummente utilizada sempre que se fala de política e mais quando se
discutem questões económicas.
Assim, não é raro ouvir-se a expressão em epígrafe para caracterizar aquelas mentes aparentemente incautas que opinam sobre assuntos que a todos dizem respeito. Mesmo depois das evidências que postulam a existência de políticas centradas na salvaguarda de interesses que não os nossos, interesses esses que colidem com os interesses da maioria. Em consequência, ainda ouvimos a expressão "treinadores de bancada" quando pretendemos opinar sobre essas matérias.
Tudo se complica quando a política se cruza com a economia. Aqui estas matérias devem ser discutidas apenas pelos especialistas. Pouco interessa saber se esses especialistas - os mesmos a quem é atribuído tanto tempo de antena e a quem são distribuídas tantas páginas de jornais - são os mesmos que impingem receitas comprovadamente falhadas - os arautos da ideologia dominante de Estado Social a mais, de salários demasiado elevados, da tese de se ter vivido acima das possibilidades, do pagamento dos compromissos externos do Estado, falhando esse mesmo Estado no cumprimento dos compromissos internos, os arautos do empobrecimento.
Esses serão os treinadores credenciados que vale a pena ouvir; aos outros credenciados ou nem por isso resta-lhes o silêncio e tentativas exaustivas de atribuição constante de atestados de incompetência e ignorância. Os assuntos comuns são, na óptica de muitos para serem discutidos por especialistas e políticos. Existe uma vasta multiplicidade de razões que explica a situação em que nos encontramos.
Assim, não é raro ouvir-se a expressão em epígrafe para caracterizar aquelas mentes aparentemente incautas que opinam sobre assuntos que a todos dizem respeito. Mesmo depois das evidências que postulam a existência de políticas centradas na salvaguarda de interesses que não os nossos, interesses esses que colidem com os interesses da maioria. Em consequência, ainda ouvimos a expressão "treinadores de bancada" quando pretendemos opinar sobre essas matérias.
Tudo se complica quando a política se cruza com a economia. Aqui estas matérias devem ser discutidas apenas pelos especialistas. Pouco interessa saber se esses especialistas - os mesmos a quem é atribuído tanto tempo de antena e a quem são distribuídas tantas páginas de jornais - são os mesmos que impingem receitas comprovadamente falhadas - os arautos da ideologia dominante de Estado Social a mais, de salários demasiado elevados, da tese de se ter vivido acima das possibilidades, do pagamento dos compromissos externos do Estado, falhando esse mesmo Estado no cumprimento dos compromissos internos, os arautos do empobrecimento.
Esses serão os treinadores credenciados que vale a pena ouvir; aos outros credenciados ou nem por isso resta-lhes o silêncio e tentativas exaustivas de atribuição constante de atestados de incompetência e ignorância. Os assuntos comuns são, na óptica de muitos para serem discutidos por especialistas e políticos. Existe uma vasta multiplicidade de razões que explica a situação em que nos encontramos.
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