Nas jornadas parlamentares de PSD e CDS, o primeiro-ministro falou da
necessidade de uma refundação do acordo com a Troika, tendo como
objectivo uma profunda reforma do Estado. As palavras do
primeiro-ministro deixaram mais dúvidas do que certezas e o oráculo de
domingo (o ilustre Professor Marcelo Rebelo de Sousa) já afirmou que
falar em refundação "é um erro monumental".
É evidente que o que Pedro Passos Coelho quer é reduzir ainda mais as funções do Estado, para tal será necessário "refundar" o acordo com a Troika.
Recusa-se, deste modo, qualquer renegociação com vista a aligeirar as doses cavalares de austeridade, não é esse o objectivo. Trata-se antes de encontrar formas de reduzir o Estado a funções mínimas, pondo em causa, naturalmente, o Estado Social.
É também evidente que se aguarda por mais explicações do primeiro-ministro, ficando-se no entanto sem saber se essas explicações alguma vez chegarão aos ouvidos dos Portugueses. Existe uma probabilidade maior de serem membros das instituições europeias ou responsáveis políticos alemães a terem acesso às mesmas explicações.
É evidente que o que Pedro Passos Coelho quer é reduzir ainda mais as funções do Estado, para tal será necessário "refundar" o acordo com a Troika.
Recusa-se, deste modo, qualquer renegociação com vista a aligeirar as doses cavalares de austeridade, não é esse o objectivo. Trata-se antes de encontrar formas de reduzir o Estado a funções mínimas, pondo em causa, naturalmente, o Estado Social.
É também evidente que se aguarda por mais explicações do primeiro-ministro, ficando-se no entanto sem saber se essas explicações alguma vez chegarão aos ouvidos dos Portugueses. Existe uma probabilidade maior de serem membros das instituições europeias ou responsáveis políticos alemães a terem acesso às mesmas explicações.
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