Reestruturação da dívida são palavras malfadadas para este Governo.
Agora discute-se a existência de um plano B caso as medidas contempladas
pelo Orçamento de Estado não surtam efeito (?); medidas essas que
significam mais austeridade. Até a revista "The Economist" dá conta da
inevitabilidade dessa solução agora que a dívida nacional chegou aos 200
mil milhões de euros.
O Executivo de Passos Coelho mantém-se irredutível quanto à mínima discussão sobre um renegociação ou reestruturação da dívida. A ideia passa pela aplicação de doses cavalares de austeridade sob o pretexto de se atingir metas que são, em bom rigor, intangíveis. As vítimas são as do costume: uma classe média próxima da extinção completa.
O adiar da reestruturação acabará por redundar na fragilização da economia e na tibieza das negociações dessa mesma reestruturação com a agravante de se ter devedores à mercê total dos seus credores. Nessa altura pouco restará da economia para se almejar qualquer vislumbre de desenvolvimento. Os coveiros do país têm nomes e todos os conhecemos.
O Executivo de Passos Coelho mantém-se irredutível quanto à mínima discussão sobre um renegociação ou reestruturação da dívida. A ideia passa pela aplicação de doses cavalares de austeridade sob o pretexto de se atingir metas que são, em bom rigor, intangíveis. As vítimas são as do costume: uma classe média próxima da extinção completa.
O adiar da reestruturação acabará por redundar na fragilização da economia e na tibieza das negociações dessa mesma reestruturação com a agravante de se ter devedores à mercê total dos seus credores. Nessa altura pouco restará da economia para se almejar qualquer vislumbre de desenvolvimento. Os coveiros do país têm nomes e todos os conhecemos.
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