O Presidente Francês, François Hollande, afirmou numa entrevista que
será necessário dar a Portugueses e Espanhóis uma perspectiva que não
passe apenas pela austeridade. Numa entrevista em que o tema central é a
Europa (sem rumo, ou rumo ao abismo) Hollande mostra estar contra as
políticas que começam e acabam na austeridade. Tivesse sido a Chanceler
Alemã a proferir essas palavras e o impacto seria outro. Ainda assim, o
Presidente Francês deixa bem claro não ser o mais fervoroso adepto das
políticas impingidas (e tão bem aceites no nosso caso) pelas
instituições europeias.
Por cá o recados de Hollande, como o recados da directora do FMI caem invariavelmente em saco roto. A austeridade que atinge a demência é para ser levada até ao fim, independentemente das consequências. Por cá, a coligação responsável por mais uma dose cavalar de austeridade tenta não perder a face (em particular no caso do CDS), alegando que este é o caminho possível - prometendo eventualmente pequenas alterações ao Orçamento de Estado -, o contrário implicaria um novo resgate. Outros ainda ameaçam com o argumento da Grécia como se nós não estivéssemos a trilhar o mesmo caminho. Vale tudo em nome de uma ideologia que está a destruir a Europa e que em Portugal, na Grécia e noutros países não deixará pedra sobre pedra.
Por cá o recados de Hollande, como o recados da directora do FMI caem invariavelmente em saco roto. A austeridade que atinge a demência é para ser levada até ao fim, independentemente das consequências. Por cá, a coligação responsável por mais uma dose cavalar de austeridade tenta não perder a face (em particular no caso do CDS), alegando que este é o caminho possível - prometendo eventualmente pequenas alterações ao Orçamento de Estado -, o contrário implicaria um novo resgate. Outros ainda ameaçam com o argumento da Grécia como se nós não estivéssemos a trilhar o mesmo caminho. Vale tudo em nome de uma ideologia que está a destruir a Europa e que em Portugal, na Grécia e noutros países não deixará pedra sobre pedra.
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