Diariamente somos assolados com sinais de retrocesso social,
civilizacional e da própria democracia. Agora um estudo, realizado pelo
Instituto Superior de Economia e Gestão, vem mostrar o mesmo cenário ao
apontar para a diminuição do fosso entre ricos e pobres nos últimos 20
anos. Note-se que o estudo termina no ano de 2009. Sabemos - e os
próprios autores do estudo o afirmam - que essa inversão não terá
seguimento nos próximos anos.
Portugal, mesmo com esse retrocesso, mantém-se como um dos mais desiguais da União Europeia. E quanto a isso, o actual Executivo terá muito a pouco a dizer. Esse facto é de somenos. As políticas cegamente seguidas - contra tudo e contra todos - manter-se-ão até à queda do Governo. Pouco interessa que as vítimas dessa política não sejam uma franja ínfima da população, mas uma grande parte; pouco interessa se as políticas assentes na austeridade em dose cavalar sejam contraproducentes, produzindo apenas mais pobreza, mais desemprego e menos economia.
O estudo em apreço aborda o fosse entre ricos e pobres. No próximo ano pouco restará da classe média em Portugal. Esse é indubitavelmente o maior retrocesso.
Portugal, mesmo com esse retrocesso, mantém-se como um dos mais desiguais da União Europeia. E quanto a isso, o actual Executivo terá muito a pouco a dizer. Esse facto é de somenos. As políticas cegamente seguidas - contra tudo e contra todos - manter-se-ão até à queda do Governo. Pouco interessa que as vítimas dessa política não sejam uma franja ínfima da população, mas uma grande parte; pouco interessa se as políticas assentes na austeridade em dose cavalar sejam contraproducentes, produzindo apenas mais pobreza, mais desemprego e menos economia.
O estudo em apreço aborda o fosse entre ricos e pobres. No próximo ano pouco restará da classe média em Portugal. Esse é indubitavelmente o maior retrocesso.
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