As medidas ontem anunciadas pelo ministro das Finanças correspondem a um
aumento de impostos colossal (peço a palavra emprestada ao
primeiro-ministro Pedro Passos Coelho) que incidirá sobretudo sobre a
classe média que se aproxima a passos largos da extinção completa.
Depois de derrapagens sucessivas e de um falhanço retumbante (disfarçado com operações de financiamento aparentemente bem sucedidas), o Governo pede mais aos do costume.
Assim, para o ano avizinha-se mais dificuldades quer para as famílias, quer para a própria economia. Para o ano, tudo indica que serão exigidos novos sacrifícios tendo em consideração que a receita (já experimentada por tantas vezes) falha invariavelmente.
Por ora resta saber até que ponto a classe média aguentará mais estas medidas. Do lado da despesa, os cortes incidirão sobre o lado da despesa social com saúde e educação à cabeça, o que constituí novo retrocesso para a classe média que se vê na posição ingrata de financiar o sistema e pagar cada vez que dele necessita.
Um novo falhanço avizinha-se. E depois? Pede-se um novo resgate? Voltaremos a ver o mesmo que vimos em 2012: défice público a subir (as regalias, o compadrio, a promiscuidade entre poder político e poder económico, a corrupção, as negociatas, manter-se-ão); a receita fiscal a cair e os juros a aumentarem.
Depois de derrapagens sucessivas e de um falhanço retumbante (disfarçado com operações de financiamento aparentemente bem sucedidas), o Governo pede mais aos do costume.
Assim, para o ano avizinha-se mais dificuldades quer para as famílias, quer para a própria economia. Para o ano, tudo indica que serão exigidos novos sacrifícios tendo em consideração que a receita (já experimentada por tantas vezes) falha invariavelmente.
Por ora resta saber até que ponto a classe média aguentará mais estas medidas. Do lado da despesa, os cortes incidirão sobre o lado da despesa social com saúde e educação à cabeça, o que constituí novo retrocesso para a classe média que se vê na posição ingrata de financiar o sistema e pagar cada vez que dele necessita.
Um novo falhanço avizinha-se. E depois? Pede-se um novo resgate? Voltaremos a ver o mesmo que vimos em 2012: défice público a subir (as regalias, o compadrio, a promiscuidade entre poder político e poder económico, a corrupção, as negociatas, manter-se-ão); a receita fiscal a cair e os juros a aumentarem.
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