A legitimidade conferida pelo acto eleitoral, não pressupõe a aceitação,
durante o tempo de legislatura, das medidas diariamente impingidas pelo
Governo, revestidas pela vontade da Troika. O Executivo de Passos
Coelho é cada vez menos desejado e não me parece que esta matéria seja
passível de discussão.
Depois de tantas peripécias - curiosamente uma boa parte delas envolvendo Miguel Relvas - surge um novo episódio envolvendo a empresa gerida por Passos Coelho e - espante-se! - Miguel Relvas, na altura secretário de Estado da Administração Local. Explanar sobre o assunto provoca náuseas, pelo que me abstenho de o fazer. Ou seja, para além dos danos provocados pela ideologia dominante, temos ainda de suportar as peripécias de um Governo cada vez menos desejado, perante a já habitual passividade e ineficácia da Justiça.
Entretanto, são cada vez mais os que não encontram soluções no seu próprio país, vendo-se forçados a procurar outras paragens. Vários membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro, nunca esconderam que essa seria uma boa solução. A sensação de não termos lugar no nosso próprio país faz indubitavelmente parte do rol das experiências mais nefastas pelas quais o ser humano pode passar. Os arautos da ideologia dominante falam em mobilidade, empobrecimento, zona de conforto, globalização, etc. Mas infelizmente nenhum deles passa pela difícil experiência de abandonar o seu país, simplesmente porque deixou de haver lugar (leia-se emprego) para eles. Caso saíam do país, será para desempenhar funções confortáveis num cargo de tecnocracia, tendo sempre outras portas abertas em Portugal.
Quem tem emprego - uma boa parte, pelo menos - sente a profunda amargura de ver os amigos e familiares partir, pensando inevitavelmente sobre a altura em que chegará a nossa vez. Até lá, o caminho é o do empobrecimento, a ideia não é minha, é do primeiro-ministro de Portugal. Até quando suportaremos este estado de coisas? Até quando vamos continuar a premiar com o nosso voto aqueles que durante anos apenas zelaram pelos seus interesses, em detrimento do interesse geral.
Não admira pois que a tão famigerada coesão social seja ameaçada diariamente. Simplesmente já não há estômago para isto. Dia 15 de Outubro há uma convocatória para um cerco à Assembleia da República, aproveito para informar.
Depois de tantas peripécias - curiosamente uma boa parte delas envolvendo Miguel Relvas - surge um novo episódio envolvendo a empresa gerida por Passos Coelho e - espante-se! - Miguel Relvas, na altura secretário de Estado da Administração Local. Explanar sobre o assunto provoca náuseas, pelo que me abstenho de o fazer. Ou seja, para além dos danos provocados pela ideologia dominante, temos ainda de suportar as peripécias de um Governo cada vez menos desejado, perante a já habitual passividade e ineficácia da Justiça.
Entretanto, são cada vez mais os que não encontram soluções no seu próprio país, vendo-se forçados a procurar outras paragens. Vários membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro, nunca esconderam que essa seria uma boa solução. A sensação de não termos lugar no nosso próprio país faz indubitavelmente parte do rol das experiências mais nefastas pelas quais o ser humano pode passar. Os arautos da ideologia dominante falam em mobilidade, empobrecimento, zona de conforto, globalização, etc. Mas infelizmente nenhum deles passa pela difícil experiência de abandonar o seu país, simplesmente porque deixou de haver lugar (leia-se emprego) para eles. Caso saíam do país, será para desempenhar funções confortáveis num cargo de tecnocracia, tendo sempre outras portas abertas em Portugal.
Quem tem emprego - uma boa parte, pelo menos - sente a profunda amargura de ver os amigos e familiares partir, pensando inevitavelmente sobre a altura em que chegará a nossa vez. Até lá, o caminho é o do empobrecimento, a ideia não é minha, é do primeiro-ministro de Portugal. Até quando suportaremos este estado de coisas? Até quando vamos continuar a premiar com o nosso voto aqueles que durante anos apenas zelaram pelos seus interesses, em detrimento do interesse geral.
Não admira pois que a tão famigerada coesão social seja ameaçada diariamente. Simplesmente já não há estômago para isto. Dia 15 de Outubro há uma convocatória para um cerco à Assembleia da República, aproveito para informar.
Manifesto: http://cercoaoparlamento.blogspot.pt/p/este-nao-e-o-nosso-orcamento.html
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