Amanhã é dia de nova manifestação, desta vez convocada pela CGTP. Depois
do recuo, por parte do Governo das alterações à TSU, esta manifestação
poderá ser um teste. Suspeito que o recuo nas alterações à TSU não seja
suficiente, até porque se antevê medidas de carácter fortemente
penalizador para os sacrificados do costume.
Começa a haver a percepção de que este Governo não serve, isto apesar das ameaças constantes com o Apocalipse (leia-se queda do governo e instabilidade política). Muitos acusam o Governo de incompetência. Não considero que seja esse o cerne da questão. Do meu ponto de vista, a questão é essencialmente ideológica. Este Governo é apologista da ideologia que faz da inflação o bicho papão, a ideologia que em nome desse bicho papão pretende flexibilizar as leis do trabalho, insiste no carácter móvel do capital. Políticas que só beneficiam os interesses da finança. O emprego e o crescimento económico são vítimas da ideologia dominante. O resultado é instabilidade e crises atrás de crises. Pior, escolhemos os responsáveis pela crise para encontrar as suas soluções.
Curiosamente, Portugal, Espanha, Itália e a Grécia têm nos seus governos os defensores da ideologia dominante. Qualquer mudança terá de passar forçosamente pela mudança destes protagonistas.
Começa a haver a percepção de que este Governo não serve, isto apesar das ameaças constantes com o Apocalipse (leia-se queda do governo e instabilidade política). Muitos acusam o Governo de incompetência. Não considero que seja esse o cerne da questão. Do meu ponto de vista, a questão é essencialmente ideológica. Este Governo é apologista da ideologia que faz da inflação o bicho papão, a ideologia que em nome desse bicho papão pretende flexibilizar as leis do trabalho, insiste no carácter móvel do capital. Políticas que só beneficiam os interesses da finança. O emprego e o crescimento económico são vítimas da ideologia dominante. O resultado é instabilidade e crises atrás de crises. Pior, escolhemos os responsáveis pela crise para encontrar as suas soluções.
Curiosamente, Portugal, Espanha, Itália e a Grécia têm nos seus governos os defensores da ideologia dominante. Qualquer mudança terá de passar forçosamente pela mudança destes protagonistas.
Comentários