Vale a pena analisar o impacto da austeridade, enquadrado numa espécie de estado de excepção, na própria democracia. Todos conhecemos, e são cada vez mais os que sentem, as consequências da austeridade na economia, designadamente no processo de definhamento económico, com empresas a falir e postos de trabalho a desaparecerem.
Todavia, a crise, a forma de se lidar com esta crise, interfere com o funcionamento democrático. Cortar pensões é ilegal; a retirada de subsídios é ilegal; o Tribunal Constitucional pronuncia-se (suspendendo a própria Constituição por um ano), mas há um sentimento generalizado de que o estado de excepção tudo justifica.
A crise tudo parece justificar - as ilegalidades, as inconstitucionalidades, as injustiças e o subsequente esvaziamento do sistema democrático. Em nome de quê? De uma dívida que os cidadãos não conhecem; em nome de uma dívida cuja legitimidade desconhecemos.
Todavia, a crise, a forma de se lidar com esta crise, interfere com o funcionamento democrático. Cortar pensões é ilegal; a retirada de subsídios é ilegal; o Tribunal Constitucional pronuncia-se (suspendendo a própria Constituição por um ano), mas há um sentimento generalizado de que o estado de excepção tudo justifica.
A crise tudo parece justificar - as ilegalidades, as inconstitucionalidades, as injustiças e o subsequente esvaziamento do sistema democrático. Em nome de quê? De uma dívida que os cidadãos não conhecem; em nome de uma dívida cuja legitimidade desconhecemos.
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