Apesar dos sacrifícios pedidos, essencialmente à classe média, a
derrapagem orçamental continua a fazer o seu caminho. No que diz
respeito à receita, a excepção terá sido o IRS, por razões óbvias. A
continuarmos por este caminho, em alguns meses dir-se-á que são
necessárias novas medidas de austeridade em virtude de não conseguirmos
cumprir as metas a que nos propusemos.
Depois do abandono das mexidas da Taxa Social Única e da introdução de novas medidas fortemente penalizadores para a classe média (as outras medidas que incidem sobre os que estão nos patamares acima são insignificantes), o Governo continua a contribuir inexoravelmente para o afundamento do país.
As derrapagens, esta e outras, contribuem para a consolidação de uma ideia que se começa a generalizar: a de que por mais sacrifícios que sejam pedidos o resultado será sempre insuficiente e, paradoxalmente, serão necessárias mais medidas de austeridade, mesmo quando a classe média já não tem qualquer margem para fazer face a essa austeridade. O resultado também passará pela contestação social que dificilmente se atenuará com o anúncio de novas medidas.
Depois do abandono das mexidas da Taxa Social Única e da introdução de novas medidas fortemente penalizadores para a classe média (as outras medidas que incidem sobre os que estão nos patamares acima são insignificantes), o Governo continua a contribuir inexoravelmente para o afundamento do país.
As derrapagens, esta e outras, contribuem para a consolidação de uma ideia que se começa a generalizar: a de que por mais sacrifícios que sejam pedidos o resultado será sempre insuficiente e, paradoxalmente, serão necessárias mais medidas de austeridade, mesmo quando a classe média já não tem qualquer margem para fazer face a essa austeridade. O resultado também passará pela contestação social que dificilmente se atenuará com o anúncio de novas medidas.
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