O Jornal i noticia que o Governo se prepara para pagar, em dinheiro, o 13.º e 14.º mês - os mesmos que, à revelia da Constituição, foram espoliados de funcionários públicos e de pensionistas.
Depois do Tribunal Constitucional ter decretado a medida precisamente como sendo inconstitucional, embora se tenha suspendido a lei base por um ano, o Governo terá de encontrar outra fonte de receita - ou corte na despesa - que permita cumprir as metas do défice. Na mesma edição do i fala-se superficialmente da possibilidade do Governo ir buscar a diferença aos impostos.
Ora, se é pela via dos impostos que o Governo pretende resolver o problema, fica-se sem perceber onde é que há margem para aumentos de impostos. Será na banca? Na tributação de mais valias? No IMI - onde todos paguem, acabando-se com as isenções? Ou se vai encetar uma renegociação séria no plano das Parcerias-Público Privadas? Será que os ministérios vão cortar nos custos de funcionamento, acabando com as mordomias? Ou será no Parlamento? E o que dizer dos pagamentos referentes a pareceres e afins? Porventura o Governo pretenda pôr um fim na eterna promiscuidade entre poder político e poder económico que tantas vezes degenera em compadrios e corrupção. O certo é que a venda do pavilhão atlântico por um custo três vezes inferior ao genro do Presidente da República não é um bom sinal.
Depois do Tribunal Constitucional ter decretado a medida precisamente como sendo inconstitucional, embora se tenha suspendido a lei base por um ano, o Governo terá de encontrar outra fonte de receita - ou corte na despesa - que permita cumprir as metas do défice. Na mesma edição do i fala-se superficialmente da possibilidade do Governo ir buscar a diferença aos impostos.
Ora, se é pela via dos impostos que o Governo pretende resolver o problema, fica-se sem perceber onde é que há margem para aumentos de impostos. Será na banca? Na tributação de mais valias? No IMI - onde todos paguem, acabando-se com as isenções? Ou se vai encetar uma renegociação séria no plano das Parcerias-Público Privadas? Será que os ministérios vão cortar nos custos de funcionamento, acabando com as mordomias? Ou será no Parlamento? E o que dizer dos pagamentos referentes a pareceres e afins? Porventura o Governo pretenda pôr um fim na eterna promiscuidade entre poder político e poder económico que tantas vezes degenera em compadrios e corrupção. O certo é que a venda do pavilhão atlântico por um custo três vezes inferior ao genro do Presidente da República não é um bom sinal.
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